Se Deus é o Princípio do homem (e Ele o é), o homem é a idéia de Deus; e essa idéia não pode deixar de expressar a natureza exata de seu Princípio — assim como a bondade não pode deixar de manifestar a qualidade do bem. As hipóteses humanas são sempre fantasias humanas, são a expressão de opiniões antagônicas à ordem divina e à natureza da Deidade. Todas essas crenças mortais serão expurgadas e desfeitas no crisol da Verdade, e os lugares que anteriormente as conheciam, não as conhecerão nunca mais, tendo sido varridas por completo pelos ventos da história. As grandes realidades da Ciência separarão a palha do trigo, até que fique claro para a compreensão humana que o homem foi, e é, a perfeita semelhança de Deus e reflete todos os elementos pelos quais podemos conhecer a Deus. NEle vivemos, nos movemos e existimos. Como a origem e a existência do homem estão em Deus, o homem é o ápice da perfeição e não é, de forma alguma, o meio de a imperfeição se manifestar. O homem imortal é a idéia eterna da Verdade, que não pode resvalar para uma crença mortal, para o erro a respeito de si mesmo e de sua origem: ele não pode se afastar da distância focal da infinidade. Se Deus é reto e eterno, o homem, como Sua semelhança, está aprumado na bondade e é perpétuo na Vida, na Verdade e no Amor. Se a grande causa é perfeita, seu efeito também é perfeito; e, na Ciência, causa e efeito são imutáveis e imortais. Um mortal que esteja pecando, que esteja doente e moribundo, não é o homem imortal; e nunca foi, nem jamais poderá ser, a imagem e semelhança de Deus, o verdadeiro ideal do Princípio divino do homem imortal. O homem espiritual é essa semelhança perfeita que jamais caiu, mas que é coexistente e coeterna com Deus. "Assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo."
Da obra Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), pp. 78–79. Publicado com permissão do Conselho de Diretores da Christian Science.
De acordo com diretrizes estabelecidas por Mary Baker Eddy, o texto original inglês aparece nas páginas que confrontam a tradução de seus escritos. Todas as outras páginas serão em português, como de costume.
Has man fallen from a state of perfection?
If God is the Principle of man (and He is), man is the idea of God; and this idea cannot fail to express the exact nature of its Principle,— any more than goodness, to present the quality of good. Human hypotheses are always human vagaries, formulated views antagonistic to the divine order and the nature of Deity. All these mortal beliefs will be purged and dissolved in the crucible of Truth, and the places once knowing them will know them no more forever, having been swept clean by the winds of history. The grand verities of Science will sift the chaff from the wheat, until it is clear to human comprehension that man was, and is, God's perfect likeness, that reflects all whereby we can know God. In Him we live, move, and have being. Man's origin and existence being in Him, man is the ultimatum of perfection, and by no means the medium of imperfection. Immortal man is the eternal idea of Truth, that cannot lapse into a mortal belief or error concerning himself and his origin: he cannot get out of the focal distance of infinity. If God is upright and eternal, man as His likeness is erect in goodness and perpetual in Life, Truth, and Love. If the great cause is perfect, its effect is perfect also; and cause and effect in Science are immutable and immortal. A mortal who is sinning, sick, and dying, is not immortal man; and never was, and never can be, God's image and likeness, the true ideal of immortal man's divine Principle. The spiritual man is that perfect and unfallen likeness, coexistent and coeternal with God. "As in Adam all die, even so in Christ shall all be made alive."
