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Para jovens

Seja você mesmo!

Da edição de agosto de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu estava na oitava série, comecei a me sentir mais à vontade para expressar minha opinião perto de outras pessoas. Eu achava isso legal. Estava gostando bastante dessa sensação de liberdade recém-descoberta e me divertindo muito com isso. Porém, esse meu novo procedimento começou a me criar problemas, especialmente porque passei a ficar desatento e a atrapalhar o andamento das aulas. No início, eu achava que estava tudo bem, e que não havia nada de mal naquilo. Mas eu estava errado!

Percebi que os colegas com quem eu ficava conversando não tiravam boas notas. Além disso, pelo fato de eu ficar conversando, comecei a perder informações transmitidas em classe, como as datas de entrega de trabalhos. Meu comportamento influenciou meu desempenho, e comecei a tirar as notas mais baixas que jamais havia tirado na escola. Passei a me perguntar por que aquilo estava acontecendo.

Talvez fosse porque eu estava conversando. Mas eu conversava porque imaginava que isso fizesse parte da minha maneira de ser. Como algo tão bom como ser autêntico, poderia resultar em algo tão ruim como notas baixas? Fiquei pensando nisso por algum tempo.

Então, decidi orar sobre a situação. Orei para compreender como eu poderia ser eu mesmo, sem criar problemas. Isso não ajudou muito e percebo, agora, que foi porque eu não estava analisando o meu procedimento da maneira correta. Eu estava me encarando como um garoto da oitava série que queria falar bastante, sempre que sentisse vontade, ao invés de reconhecer que eu era um filho de Deus. Compreendi que ser eu mesmo, filho de Deus, só poderia ajudar, e jamais prejudicar, as pessoas à minha volta.

Ao ler a Bíblia, percebi qual era o problema. Esta passagem me chamou a atenção: "O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra" (Habacuque 2:20). Para mim, esse versículo queria dizer que eu precisava calar-me, ou seja, parar de conversar durante as aulas. Encontrei também uma frase no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, que me ajudou bastante. Ela dizia que temos de "conseguir algum conceito apropriado acerca do infinito" para que possamos despojar-nos "do pecado e da mortalidade" (p. 265). Esse trecho me ajudou a ver que eu precisava considerar a situação como um todo, e não somente um aspecto dela. Eu estava achando que ser autêntico significava falar e me comportar da maneira como eu quisesse. Porém, quando considerei toda a situação, percebi que eu estava criando problemas porque atrapalhava os colegas que queriam aprender. Se ficar conversando significava ser eu mesmo, então, de uma certa forma, eu estava sendo eu mesmo na hora errada.

Depois que percebi isso orei novamente, para compreender como utilizar essa compreensão. O pensamento que tive foi que eu não deixaria de ser eu mesmo, se não falasse o tempo todo. A manifestação do meu ser verdadeiro tinha de ser boa para todos. Assim, eu poderia continuar sendo eu mesmo, mas sem atrapalhar as pessoas à minha volta.

Fiquei muito grato por essa lição, porque eu queria muito conseguir ser eu mesmo. Ao mesmo tempo, não queria criar problemas nem prejudicar meus amigos. A princípio, eu pensava que não seria possível ter as duas coisas, mas Deus me mostrou a melhor maneira de conseguir isso.

Nota dos Pais:

Depois de escrever esse artigo, Evan recebeu o boletim com suas notas: ele tirou 10,0 em todas as matérias. Isso quer dizer que em poucos meses suas notas passaram de 5,0 e 4,0 para 10,0. Seus colegas de classe o escolheram para que ele os representasse, assistindo aula durante um dia numa classe do curso médio, para poder contar a eles o que os esperava no ano seguinte. É uma honra ser escolhido pelos colegas para isso.

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