Quando, há alguns meses, telefonaram-me perguntando se eu poderia fazer uma crítica literária sobre Ciência e Saúde, eu estava trabalhando na versão final da coletânea dos meus contos para publicação e, para fazer uma pausa, havia aceitado fazer a crítica de um romance para o jornal The New York Times. Há anos faço críticas de livros para jornais americanos e, como gosto de ser tratada com justiça quando meu trabalho é criticado, também tento ser sempre justa.
A tarefa de escrever uma crítica justa e honesta sobre Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy, me parecia assustadora. "Lamento", eu queria dizer aos redatores. "Não me atreveria a fazer essa crítica"! Leio e estudo Ciência e Saúde desde a adolescência e, juntamente com a Bíblia, ele já me ajudou a encontrar conforto, orientação e cura inúmeras vezes. Talvez pelo fato de significar tanto para mim, sempre achei difícil falar sobre esse livro com outras pessoas, quanto mais escrever a respeito dele.
Ler Ciência e Saúde é uma experiência muito pessoal. Creio que ninguém que o leia pela primeira vez conseguiria descrevê-lo duas vezes da mesma maneira. O último capítulo, intitulado "Frutos", contém relatos originais que datam do final do século XIX e início do século XX, feitos na primeira pessoa, sobre o efeito que o livro teve em alguns de seus leitores.
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