Lembro-me da minha indignação quando soube, há alguns anos, que mulheres ainda são queimadas vivas em vilarejos do interior da Índia. Mais tarde, conversando com uma amiga indiana, ela me confirmou que notícias como essa são publicadas esporadicamente em pequenos jornais, sendo que tal atrocidade ocorre geralmente pelo não cumprimento de dotes prometidos no pacto matrimonial, por problemas conjugais ou de infidelidade.
Desde então, brotou em meu coração uma compaixão imensurável pelas mullheres da Índia e por tantas outras que sofrem injustiças, não só em outras partes do mundo, como ao meu redor. Sei que algumas mulheres lutam e vencem, outras enfrentam batalhas constantes e buscam a vitória, outras nem ao menos se dão conta de que têm direitos a ser reivindicados.
Neste mês, trazemos a você, leitor, exemplos de mulheres que se rebelaram contra a injustiça e fizeram ou estão fazendo algo para que os direitos da mulher sejam reconhecidos e cumpridos. Iniciamos a série sobre justiça com o relato de Françoise Mianda, da República Democrática do Congo, que há anos trabalha na ONU em prol dos direitos humanos. Os artigos e entrevistas seguintes, retratam mulheres que, imbuídas de força espiritual, superaram situações injustas no meio profissional, familiar e social.
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