Desde pequena considerei o Natal uma festa muito especial. Era nosso costume reunir toda a família para a ceia que fazia parte das festividades natalinas. Uma grande árvore era enfeitada e as crianças esperavam pelos presentes. Uma tia nos levava para fora de casa, dando várias voltas no quarteirão para ver se o bom velhinho passava por nós. Quando chegávamos em casa, para a nossa grande alegria e surpresa, encontrávamos muitos presentes debaixo da árvore, já toda acesa com velas naturais — uma maravilha deslumbrante!
Isso ainda deve acontecer em muitos lares. Mas, além de enfeitar a casa e dar presentes, qual é o verdadeiro significado do Natal? No Natal, celebramos o nascimento de Jesus, o Salvador. Muitas empresas e estabelecimentos comerciais, bem como residências e prédios de apartamentos enfeitam suas fachadas com pequenas lâmpadas que dão um toque especial à cidade, durante todo o mês de dezembro, contribuindo, naturalmente, para elevar o ânimo de todos.
Em certa ocasião, nossa família planejou passar o Natal e o fim de ano à beira-mar. A pessoa que nos alugou seu apartamento assegurou que encontraríamos tudo, até enfeites de Natal. Ao chegar lá, porém, não encontramos nada para adornar o ambiente e fiquei muito frustrada porque teríamos a visita de uma pessoa da família que havia estado um ano fora de casa. Procurei me acalmar e afirmar que Deus me inspiraria a encontrar um modo de tornar festivo aquele local. Afirmei com convicção esta frase: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (Ciência e Saúde, p. 494). Então, durante o passeio da tarde, ao passar por uma praça, fiquei deslumbrada ao encontrar no chão lindas flores. Comecei a apanhar as mais bonitas e logo achei um saco plástico para acomodá-las. Com esse material, enfeitei a mesa naquela noite festiva! Foi uma experiência muito valiosa, porque supriu a necessidade e a vi como uma resposta divina.
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