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Como vejo o sentido do Natal

Da edição de dezembro de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


Desde pequena considerei o Natal uma festa muito especial. Era nosso costume reunir toda a família para a ceia que fazia parte das festividades natalinas. Uma grande árvore era enfeitada e as crianças esperavam pelos presentes. Uma tia nos levava para fora de casa, dando várias voltas no quarteirão para ver se o bom velhinho passava por nós. Quando chegávamos em casa, para a nossa grande alegria e surpresa, encontrávamos muitos presentes debaixo da árvore, já toda acesa com velas naturais — uma maravilha deslumbrante!

Isso ainda deve acontecer em muitos lares. Mas, além de enfeitar a casa e dar presentes, qual é o verdadeiro significado do Natal? No Natal, celebramos o nascimento de Jesus, o Salvador. Muitas empresas e estabelecimentos comerciais, bem como residências e prédios de apartamentos enfeitam suas fachadas com pequenas lâmpadas que dão um toque especial à cidade, durante todo o mês de dezembro, contribuindo, naturalmente, para elevar o ânimo de todos.

Em certa ocasião, nossa família planejou passar o Natal e o fim de ano à beira-mar. A pessoa que nos alugou seu apartamento assegurou que encontraríamos tudo, até enfeites de Natal. Ao chegar lá, porém, não encontramos nada para adornar o ambiente e fiquei muito frustrada porque teríamos a visita de uma pessoa da família que havia estado um ano fora de casa. Procurei me acalmar e afirmar que Deus me inspiraria a encontrar um modo de tornar festivo aquele local. Afirmei com convicção esta frase: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (Ciência e Saúde, p. 494). Então, durante o passeio da tarde, ao passar por uma praça, fiquei deslumbrada ao encontrar no chão lindas flores. Comecei a apanhar as mais bonitas e logo achei um saco plástico para acomodá-las. Com esse material, enfeitei a mesa naquela noite festiva! Foi uma experiência muito valiosa, porque supriu a necessidade e a vi como uma resposta divina.

É tradição montar um presépio com miniaturas de animais colocados ao redor da manjedoura com o menino Jesus, pois não havia lugar na hospedaria para Maria, José e o bebê. Também fazem parte do presépio os três Reis Magos, que não eram reis, mas sábios que, vindos do Oriente, seguiram a estrela que os precedia, até chegarem a Belém, ao local onde estava a santa família. Ali, ofereceram seus presentes: ouro, incenso e mirra (ver Mateus 2).

Referindo-se a essa estrela, Mary Baker Eddy escreveu: “A estrela, que ternamente cintilou sobre a manjedoura de nosso Senhor, concede a essa hora sua luz replandecente. A luz da Verdade, para reconfortar, guiar e abençoar o homem, em seu empenho por alcançar a recém-nascida idéia da perfeição divina, que desponta sobre a imperfeição humana — luz essa que acalma os temores do homem, carrega seus fardos, chama-o para a Verdade e o Amor e para a doce imunidade que estes proporcionam contra o pecado, a doença e a morte” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos], p. 320)

Embora ainda haja uma tendência materialista na celebração do Natal, já se nota, porém, um sentido mais elevado nas festividades natalinas com a apresentação de corais entoando cânticos típicos e hinos alusivos ao nascimento de Jesus, não só em locais públicos, como também nas igrejas de várias denominações. Um dos hinos que aprecio, resume e a idéia do nascimento do Salva dor:

“Estrelas d'alva proclamai: / Nasceu o Salvador!/ Ao Deus e Rei louvor cantai, / Aos homens veio paz. / E onde a caridade / Se une à fé real, / A noite se converte em luz, / De novo, é Natal” (Hinário da Ciência Cristã, 222).

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