As pregações de Jesus enfocavam atitudes. Não atitude do tipo que se caracteriza como obstinação ou hostilidade. Mas, atitude como um estado mental ou disposição. Embora possa parecer banal para alguns, essa é a maneira como sempre pensei a respeito das declarações de bem-aventuranças no Sermão do Monte. A palavra em inglês: “beatitude”, quando separada em “be-atitude” significa seja-atitude, e se refere a instruções sobre como pensar e viver de maneira que, inevitavelmente, traga bênçãos.
Vista sob esse aspecto, esta quarta bem-aventurança: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5), parece particularmente promissora. Quem em algum ponto na vida, não se sentiu faminto e sedento de uma ou outra coisa? Talvez seja a necessidade de saúde, de companheirismo. Dinheiro para pagar as contas. Até mesmo a necessidade de fé em Deus. Considerando-se as constantes exigências da vida, não consigo pensar em uma garantia melhor do que a de que existe um anseio que será satisfeito. Além disso, como tenho percebido em minha própria vida, esse anseio realmente traz bênçãos muito além de nossas expectativas iniciais. A solução é deixar claro quais são realmente nossas necessidades.
Houve uma época em que eu necessitava desesperadamente de dinheiro para pagar as contas e sentia um medo tremendo de não conseguir colocar comida na mesa para minha esposa e filhos, nem manter um teto sobre nossas cabeças. Havia tomado todas as medidas imagináveis para melhorar a situação. Como é meu costume, orava muito e com afinco, mas aparentemente sem sucesso. A situação parecia bastante desesperadora.
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