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Matéria de capa

A questão da popularidade

Da edição de junho de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Em determinado momento, os jovens começam, eventualmente, a pensar sobre o que fazer para se tornarem mais populares. Juntamente com esse desejo, podem enfrentar também desafios e pressões para se adequarem aos costumes da turma, a fim de serem aceitos.

Como mãe de um adolescente, descobri que nesse tipo de situação, ao invés de me sentir totalmente impotente para dar conselhos, posso orar, compreender melhor a questão da popularidade e promover uma noção mais profunda de valor e amizade.

Recentemente, meu marido e eu recebemos um telefonema de nosso filho, que vive em uma escola preparatória na Nova Inglaterra. Ele contou que havia visto em um site da Internet fotos de vários colegas seus, bebendo em uma festa de fim de semana, fora do campus. Ele lamentava o fato de que muitos dos jovens de alta popularidade, bebiam e tinham comportamento promiscuo, mas ele também desejava saber se o fato de ater-se aos seus padrões compensaria o impacto que poderia causar à sua vida social.

Meu marido e eu explicamos que as qualidades de um bom amigo, tais como integridade e sinceridade, constituíam um fundamento para relacionamentos duradouros, e que o fato de seguir o que consideramos ser bons princípios, nunca pode resultar em perda ou limitação da verdadeira amizade. Perceber o bem nas outras pessoas e trazê-lo à tona, era uma maneira muito mais efetiva para se fazer amigos, do que se adaptar à mentalidade da moda e tentar se adequar à turma.

Somos todos amados, uma vez que o amor de Deus é todo abrangente

Ponderamos também que a única maneira de lidar com a ansiedade em relação ao lugar de nosso filho em um contexto social era ver a todos como dignos de sua amizade, não apenas aqueles que, em determinado momento, pareciam ser populares. De fato, uma definição que mais tarde encontrei para a palavra popular foi “amado”. Somos todos amados, uma vez que o amor de Deus é todo abrangente. Expressar Seu amor a todos os demais é natural.

Embora tivéssemos nos sentido bem com nossa conversa naquela noite, de alguma maneira, não tínhamos certeza se ela teria soado como verdadeira, no coração de nosso filho. Portanto, antes de dormir, oramos por um bom tempo e reconhecemos que ele saberia ouvir as mensagens angelicais de Deus. Sabíamos que Deus era seu Pai-Māe e o supria de tudo que necessitasse para viver bem.

Nossa oração nos ajudou a ver com mais clareza que esse Deus, que é Espírito, reúne Seus filhos de maneira natural e significativa, a qual resulta em bênçãos para todos. Naquela noite, confiamos plenamente em que Deus se comunicava com nosso filho, em espírito de compreensão.

Na noite seguinte, nosso filho nos ligou animado com os acontecimentos do dia

Durante a ligação, contou-nos que havia visto um rapaz em seu dormitório indo tomar banho, em torno de 9h15 da manhã, e ficou imaginando por que ele ainda estava no dormitório, uma vez que a prova final de química da turma dele já havia começado. Ele achou que devia lhe perguntar isso.

O rapaz lhe contou que estava fazendo hora por ali, pensando que o exame seria às 11 horas. Então, vestiu-se rapidamente, pegou os lápis e correu para o local da prova. Mais tarde, naquele mesmo dia, ele procurou nosso filho para contar que havia conseguido terminar a prova em tempo hábil e lhe disse: “Você salvou minha vida”!

Essa experiência realmente mexeu com nosso filho. Acabou sendo a mensagem exata que ele precisava naquele momento, uma indicação de como amizades e relacionamentos se formam. Ele pôde perceber claramente que ser atencioso para com os outros é uma forma pura e honesta de demonstrar popularidade. Afinal, todos gostam de ser tratados com gentileza e respeito.

Ele pôde perceber claramente que ser atencioso para com os outros é uma forma pura e honesta de demonstrar popularidade. Afinal, todos gostam de ser tratados com gentileza e respeito.

Ter amigos e ser popular significa ter interesse genuino pelos outros

Nosso filho explicou que ele agora compreendia que ter amigos e ser popular não significava ser pressionado a beber, fumar ou ter relações sexuais, mas sim mostrar interesse genuíno pelos outros. Ele percebia mais claramente algo que Mary Baker Eddy expressou desta forma: “Para amarmos e sermos amados, temos de fazer o bem aos outros” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883-1896, p. 127 e Inspiração para os Relacionamentos da Vida, p. 43, The Mary Baker Eddy Collection).

Ficamos felizes ao ver nosso filho sentindo-se confiante. Nós mesmos nos sentimos fortalecidos por compreender melhor um fato espiritual importante, o de que, como filhos de Deus, cada um de nós está no lugar certo, não em algum lugar em uma escada que precisamos escalar, com algumas pessoas acima de nós e outras abaixo de nós.

Agora mesmo, estamos todos no topo, envolvidos pelo Amor. À medida que tentamos nos comunicar com os outros com o motivo puro de elevar os relacionamentos até essa percepção mais sublime, podemos esperar fazer mais e melhores amigos. Essa é a verdadeira popularidade.

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