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Amar a Deus traz bênçãos

Da edição de junho de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Em minha busca contínua para me tornar uma sanadora cristã mais eficaz, descobri uma orientação valiosa no Manual d'A Igreja Mãe.

Levo a sério o que sua autora, Mary Baker Eddy, diz sobre o valor que este documento incrivelmente conciso tem para os sanadores: “De uma coisa estou certa, que cada Regulamento e Artigo neste Manual aumentará a espiritualidade daquele que lhe obedece, revigorará sua capacidade de curar o doente, de consolar quem está de luto e de despertar o pecador” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [Primeira Igreja de Cristo, Cientista e Vários Escritos], p. 230).

Sou particularmente inspirada pelo Artigo intitulado “Obrigações morais” (Manual, p. 31). Ele enfatiza o dever dos Leitores (aqueles que lêem da Bíblia e de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras nos cultos das igrejas da Ciência Cristã) de estarem bem preparados para seu trabalho. Embora específico para os Leitores, qualquer pessoa pode aplicar a orientação contida nesse Artigo à sua própria experiência diária.

Esse Artigo estipula, em parte: “[Os Leitores] precisam guardar-se imaculados do mundo — incontaminados do mal — para que a atmosfera mental que exalam promova a saúde e a santidade, isto é, esse animus espiritual tão universalmente necessário”.

A partir dessa declaração, entendo que, a fim de exalar a atmosfera mental que promove a saúde e a santidade, devo dar atenção primordial à pureza da minha própria consciência, ou ao que considero como meu espaço interior.

Esse Artigo me incentiva a considerar esse espaço interior como um lugar sagrado, um santuário de adoração a Deus para proteger a pureza de Sua criação espiritual, e aceitar como meus somente pensamentos e desejos espiritualmente puros.

A visão do mundo exterior, com base no sentido, uma representação equivocada da criação como uma rede complexa de bem e mal, tentanos constantemente a aceitar suas sugestões como reais e verdadeiras. Mas o Cristo, a verdadeira idéia de Deus, representando a verdade eterna da criação como o puro bem, sem nenhum elemento de mal, fala continuamente à consciência humana.

No santuário da consciência individual, nós sempre temos a oportunidade de, reverentemente, abrir o pensamento à Verdade divina, para aprender de Deus sobre a nossa identidade eternamente pura e perfeita, fato que é sustentado à medida que pensamos dessa forma. A própria prática consistente de Cristo Jesus, de ouvir e obedecer a Deus, capacitou-o a resistir a ser manipulado por pensamentos agressivos que sugerem a realidade, a necessidade e o poder do mal. Sua resposta a tais sugestões era decisiva: “Retirate, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mateus 4:10).

Jesus mantinha a pureza de seu próprio pensamento. Ele vivia sua imaculabilidade intrínseca como o Filho de Deus. Isso o tornava imune aos efeitos danosos das sugestões do mal exterior. Ele disse: “...aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim” (João 14:30). Ao longo de toda sua vida, Jesus provou que Deus é o único poder real, um poder que neutraliza e destrói o mal, tanto interna como externamente.

Tudo que for dessemelhante da natureza sagrada de Deus não faz parte real de ninguém. A individualidade espiritual de cada um sempre foi e sempre será cem por cento “imaculada do mundo, – incontaminada do mal”.

Em seu espaço interior, sua consciência espiritual, Jesus adorava a Deus como o único Criador e governante de todos. Ele defendia mentalmente, de forma clara, a santidade, a perfeição eterna, de si mesmo e dos outros. A santidade é nossa verdadeira natureza como o reflexo espiritual de Deus, como Sua imagem, descrita em Gênesis 1:27 e está ao alcance de todos.

Tudo que for dessemelhante da natureza sagrada de Deus não faz parte real de ninguém. A individualidade espiritual de cada um sempre foi e sempre será cem por cento “imaculada do mundo, — incontaminada do mal”.

No santuário sagrado do nosso espaço interior podemos levar ao altar do Amor divino nosso desejo sincero de abandonar tudo o que, em nosso pensamento e caráter humanos, for dessemelhante de Deus e, portanto, inverídico. Ao invés de permitir que observações exteriores e medos interiores modelem nossos pensamentos, podemos ativamente defender nossa própria pureza, como também a pureza espiritual intrínseca de cada um, permitindo que nosso pensamento e caráter interiores sejam transformados pelo Cristo. Dessa maneira, nós podemos adorar o Senhor “...na beleza da santidade” (Salmos 29:2) —e uma profusão de bênçãos exteriorizadas será o resultado inevitável.

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