Descobri que quanto mais amo a Deus, melhor companhia sou para os outros. Tudo flui do meu relacionamento com Deus, de amá-Lo acima de tudo o mais em minha vida. Cristo Jesus disse isso, desta forma: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento” (Mateus 22:37-38).
Manter meu relacionamento com Deus em primeiro lugar era algo que nem sempre eu valorizava. Há alguns anos, aprendi uma lição importante sobre isso, quando estava no último ano na faculdade de belas artes e me apaixonei por um colega de classe. Ele era atraente, atencioso, entusiasta, criativo, empreendedor, mas, conforme mais tarde vim a descobrir, desonesto.
Alguns episódios, durante os três anos em que estivemos juntos, foram bons; fizemos alguns trabalhos artísticos juntos, apreciamos a beleza do mundo e ajudamos os amigos. Outros não foram tão bons, tais como: drogas, sexo e infidelidade. (Uma das mentiras que depois descobri foi que meu namorado ainda era casado quando começamos o namoro).
Coloquei essa pessoa no centro da minha vida, e isso excluiu todos os outros relacionamentos, em especial, meu relacionamento com Deus. Contudo, muito embora eu tenha dado as costas para Deus, Ele nunca se afastou de mim.
Deus continuou a me guiar e a me proteger
Quando estava em perigo, orava pedindo Sua ajuda e era guiada e protegida. Quando enfrentei uma doença que me deixou debilitada e que os médicos não puderam curar, ponderei o que havia aprendido na Escola Dominical da Ciência Cristã e recorri a esses ensinamentos em minha extrema necessidade. Lembrei-me que podia ser curada se permitisse que meus pensamentos fossem governados por Deus, a única Mente divina. Fiz isso da melhor maneira que pude e fui curada literalmente da noite para o dia. Contudo, após minha cura, menosprezei a Deus e, uma vez mais, concentrei-me em meu namorado.
Quando descobri que ele namorava sério com uma garota (ele tivera outros relacionamentos de curta duração), disse-lhe que achava que deveríamos nos separar. Entretanto, ele preferiu separar-se da outra e permanecer comigo. Mesmo assim, nossos problemas não terminaram.
Sabia que a dificuldade não estava apenas nele, mas também em mim. Percebi que havia me tornado egoísta, insegura e confusa conseqüentemente, meu trabalho e meus relacionamentos foram prejudicados. Mais uma vez, volvi-me a Deus, só que desta vez, não queria uma solução rápida, mas sim uma mudança profunda. Queria Deus de volta ao centro da minha vida. Lembrei-me do livro Ciência e Saúde que possuía e comecei a lê-lo. Sabia que esse livro me ensinaria sobre Deus e ajudaria a compreender meu relacionamento com Ele.
Minha vida começou a progredir e a deslanchar
À medida que re-enfocava meu pensamento em Deus, minha vida começou a progredir e a deslanchar. Ficou claro para mim que precisava deixar de ver meu namorado, embora achasse que não teria coragem de romper a relação. Portanto, pedi a ajuda de Deus e aconteceu que, mais ou menos um mês depois, foi meu namorado que acabou terminando comigo. Ele ficou surpreso porque não chorei nem fiz escândalo, mas, interiormente, eu estava agradecendo a Deus. A partir daí, continuei me esforçando para manter Deus no centro da minha vida. Isso significava abandonar a maneira como pensava e vivia, e, ao invés disso, recorrer à única Mente por orientação. Tomei uma posição firme sobre me abster das drogas e de relações sexuais fora do casamento. Também me filiei à Igreja de Cristo, Cientista que freqüentava, o que me proporcionou a oportunidade de retribuir com alguma coisa boa à minha comunidade. Logo depois, fiz o Curso Primário da Ciência Cristã.
Continuei me esforçando para manter Deus no centro da minha vida. Isso significava abandonar a maneira como pensava e vivia, e, ao invés disso, recorrer à única Mente por orientação.
Quando os elementos destrutivos em minha vida foram completamente banidos, estabeleci relacionamentos novos e mais saudáveis com outras pessoas. Formei-me na faculdade e finalmente acabei trabalhando com êxito no negócio da minha família.
Ao longo desse tempo, comprovava a verdade da declaração de Mary Baker Eddy: “Deus é ao mesmo tempo o centro e a circunferência do ser” (Ciência e Saúde, pp. 203, 204). Compreendo agora que não importa o quanto acreditemos que outra pessoa seja a fonte do nosso amor, da nossa alegria, da nossa identidade ou da nossa auto-estima, isso nunca será verdadeiro. Somente quando colocamos Deus em primeiro lugar em nossa vida é que encontramos o bem pelo qual ansiamos.
