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Estudantes de Ciência Cristã da Grande São Paulo aprofundaram seu conhecimento do Evangelho de João, fizeram reuniões inspirativas e compartilharam o que descobriram. Nos próximos meses apresentaremos excertos do que foi exposto nessas reuniões a respeito dos diferentes aspectos dos capítulos 13-17. Prosseguimos agora com o estudo enfocado no que Jesus ensinou sobre o Consolador nesses capítulos.

O Evangelho Segundo João

parte XXV

Da edição de junho de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


De certa forma, hoje, como no tempo de Jesus, todos procuram um consolo para seus problemas. Neste trecho em que Jesus conversa com uma mulher samaritana, o Mestre indica para todos o caminho, além de se revelar como o Messias Salvador que o povo hebreu esperava: “Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo” (João 4:25,26).

Mais adiante, no capítulo 8, temos outra revelação do Cristo, que diz: “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (v. 12). O Consolador verdadeiro não é aquele que a mulher samaritana, que conversou com Jesus no poço, aguardava, mas sim, o Consolador espiritual, como Mary Baker Eddy explica em Ciência e Saúde: “Nas palavras de S.João: 'Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.' Esse Consolador, no meu entender, é a Ciência Divina. ... Sua origem é espiritual, não material. É um enunciado divino — o Consolador que guia a toda a verdade” (pp. 55, 127).

O Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, define as palavras consolador e consolar da seguinte forma:

Consolador: aquele que consola; conforta; exorta.

Consolar: aliviar a aflição ou sofrimento; confortar.

Consolador, do grego, parakletos, tem o significado de advogado, intercessor, aquele que defende ou toma para si a defesa de uma causa; que tranqüiliza, conforta e garante a defesa.

No capítulo 14, Jesus promete o Consolador: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (v. 16-17). Sua promessa sobre outro consolador é muito clara e objetiva, isto é, alguém além dele. A palavra outro, allos, significa “alguém além de, outro da mesma espécie”. Indica semelhanças com diversidade de operação. Jesus queria expressar que, na ausência dele, o novo consolador faria o seu papel e continuaria a trazer bênçãos à humanidade.

A vinda do Espírito da verdade seria a garantia da continuidade do que Jesus fez e ensinou: “...o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (v. 26). No capítulo 16, o Mestre reforça: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (v. 13-14). Em João 14:17, as palavras de Jesus para os discípulos são: “...vós o conheceis...”, no tempo presente, e, “...estará em vós”, tempo futuro, querendo dizer que sempre se manifestará.

Jesus sabia que os apóstolos, de alguma forma, sentiam-se protegidos com sua presença humana e desejava mostrar-lhes que o Consolador não é uma pessoa, não é finito, mas sim o Espírito da verdade, infinito.

Jesus sabia que os apóstolos, de alguma forma, sentiam-se protegidos com sua presença humana e desejava mostrar-lhes que o Consolador não é uma pessoa, não é finito, mas sim o Espírito infinito da verdade. Por isso, as expressões:“ ...vou para junto do Pai” (João 14:12) e “...voltarei vós outros” (v. 18) indicam que ele vai da sua forma humana e volta com a verdade do Cristo.

No capítulo 16, Jesus deixa claro qual é a missão do Consolador: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado” (v. 8-11). Em outras palavras, o Consolador elimina as crenças materiais por meio da verdade espiritual e traz conforto para a humanidade.

Bibliografia:

Bíblia de Estudo Plenitude, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy, 1990, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, EUA; O Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 1980, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; O Novo Dicionário da Bíblia, J.D.Douglas, edição em português por Russel P. Shedd; tradução João Bentes, 3a edição, 2006, Editora Vida Nova, São Paulo, SP, Brasil.

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