Recentemente, um amigo e eu visitamos o site Myspace.com, onde visualizamos inúmeras pessoas de todos os perfis. Descobri que esse site é parada obrigatória para quase 200 milhões de internautas que navegam pela rede, a maioria representando a juventude de hoje. Isso significa uma enorme subdivisão da sociedade. Assim como no site Orkut, qualquer pessoa pode criar uma página no Myspace para se expor, por meio de colagem de fotos, lista de favoritos (filmes, canções, times para os quais torce), idéias, blogs, e assim por diante. As pessoas podem, inclusive, publicar gravações de suas próprias músicas ou promover alguma causa favorita.
Cada página era especial e, à medida que as examinava, comecei a ponderar como cada um se identifica a si próprio. Quais são as forças reais, por meio das quais se permite que as identidades individuais sejam moldadas? Muitas coisas podem estar em jogo.
Sob um aspecto positivo, por exemplo, e a exposição do sentimento muito difundido de que, no íntimo, as pessoas são amorosas, compassivas e estão prontas para ajudar o próximo, mesmo que esse esteja do outro lado do globo. Do lado negativo, há forças tais como a mídia, que declara que nossa identidade e dignidade começam e terminam no aspecto físico, em especial no desempenho e apelo sexuais. Essas forças são tão constantes que facilmente passam despercebidas, um pouco semelhante à poluição crônica de uma grande cidade e que, depois de algum tempo, até esquecemos que está presente.
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