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Alcoolismo e solidão superados

Da edição de junho de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


O lar não era um lugar feliz para mim. Na verdade, minha vida parecia tão vazia e vulnerável, que recorria ao álcool como fuga. Com treze anos, já bebia todos os dias. Dizer que minha vida e meus pensamentos estavam fora de controle seria uma meia verdade. Cada aspecto da minha existência era um desafio.

Quando eu ainda era pequena, minha mãe começou a sofrer de algum tipo de doença mental e raramente desejava sair de casa. Em realidade, com freqüência ela permanecia no porão durante semanas a fio. Como resultado, nós não tínhamos um relacionamento normal, nunca saíamos para fazer compras ou para comer fora juntas, como faziam outras crianças, que eu conhecia, com suas mães. Eu também não podia participar de atividades extracurriculares na escola. Achava que não tinha outra escolha a não ser viver a mesma existência isolada que ela. Além disso, como meu padrasto tinha dois empregos, eu também quase nunca o via.

Desde o começo, o álcool era uma atração que me dominava completamente. Bebia pela manhã, antes de ir para e escola, e à noite, sempre que podia dar uma escapada. Acostumei-me a ficar embriagada, ou pelo menos levemente bébada, o tempo todo.

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