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PARA CRIANÇAS

Nada me engana

Da edição de junho de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


A Bíblia traz muitos relatos. Alguns são fatos históricos, outros não, mas todos de grande importância e ensinamentos valiosos. Um deles, muito interessante e intrigante, é sobre um hipnotizador.

Conta a fábula que Adão e Eva viviam no paraíso e podiam comer os frutos de todas as árvores, menos os da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Eles eram felizes, até que apareceu um ente tentador, rastejante e sorrateiro que iludiu Eva e a levou a acreditar que Deus não era o único poder. O tentador, aqui fantasiado de serpente, com todo seu poder de convencimento, disse que Deus, o Criador, tinha medo de que eles comessem o fruto da tal árvore e ficassem iguais a Ele. O hipnotizador despertou a curiosidade da mulher, ela se deixou enganar e desobedeceu às ordens de Deus. Eva comeu do fruto proibido e o levou a Adão para prová-lo também.

Essa desobediência os deixou muito mal e envergonhados. Conta a Bíblia que eles foram expulsos do paraíso por causa desse ato.

Hipnotizadores também aparecem hoje em dia, sempre querem enganar e levar as pessoas a fazer ou dizer coisas erradas. Muitas vezes, se manifestam por meio de nosso próprio pensamento, outras, por um amigo, uma propaganda ou um convite na sala de bate-papo na internet. O hipnotista, também conhecido como adversário, é sempre uma idéia errada que nos faz acreditar em algo ruim e sugere que Deus não é o único poder. Pode ser bem fácil perceber o erro, mas, às vezes, ele aparece disfarçado de algo bom.

Se você está em um supermercado, por exemplo, e pensa em pegar um chocolate e comê-lo antes de passar pelo caixa, esse é um pensamento hipnotizador. Mas, logo você percebe que isso não é correto e não aceita tal sugestão.

Um amiguinho meu teve uma experiência que nos mostra como o erro, o tal hipnotizador, pode sugerir algo que parece bom e oferece vantagens, e esconde os problemas que pode trazer. Ele contou que foi convidado a fazer uma brincadeira de mau gosto com outro coleguinha. Seria muito engraçado, mas o coleguinha iria se sentir mal e poderia até se machucar. Apesar de sentir-se tentado, meu amigo não topou a brincadeira. Disse que não iria gostar se fizessem o mesmo com ele. Lembrou-se de que havia aprendido na Escola Dominical da Ciência Cristã a não fazer aos outros o que não queria que fizessem com ele. Ele foi obediente e não cedeu ao hipnotizador.

Mary Baker Eddy escreveu o livro Ciência e Saúde para ensinar a orar e curar como Jesus. Ela disse que não é preciso temer o mal. Mas, como muitos de seus alunos pensavam demais a respeito do mal, ela afirmou: “...quando o erro bate à porta, às vezes esses alunos abrem-na para ver o que o erro quer, mas a Mãe não faz isso; ela sabe de antemão o que o erro quer e mantém a porta fechada...”. (Reminiscências de pessoas que conheceram Mary Baker Eddy, p. 58)

Não se deve fazer como Eva e conversar com o erro, quer ele esteja fantasiado de serpente, de amigo, de inimigo ou de qualquer outra coisa ou pessoa. Fique atento, firme e não aceite sugestões erradas. Quando você se acostumar a pensar só em Deus, o bem, facilmente identificará algo que não seja bom. Não é preciso ficar com medo, aliás, quando você sente a presença de Deus e reconhece que Ele é Amor, você descobre que o poder divino é único e onipotente. Daí você se sente forte para dizer não a todos os hipnotizadores e a aceitar os bons pensamentos.

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