No início de junho de 2007, junto com minha esposa e um de meus filhos, eu organizava um cômodo que usávamos como depósito. Enquanto eles descartavam objetos em geral, eu examinava criteriosamente os documentos, para ver o que precisaria ser preservado.
Durante a noite, começaram a aparecer em meu corpo pequenas manchas vermelhas que coçavam muito. Perguntei-me se um inseto havia me picado ou se havia tocado em algo tóxico. Procurei silenciar essas dúvidas, ao reconhecer que a imunidade faz parte do verdadeiro ser, espiritual e perfeito, de todo filho de Deus.
Contudo, os sintomas pioraram e as pequenas manchas se espalharam por todo o corpo. A situação durou por cerca de quatro dias. Continuei a orar para não aceitar que uma idéia de Deus pudesse sofrer contaminação e também para vencer o medo e a autocondenação por ter esquecido de usar luvas para lidar com aqueles documentos antigos.
Fundamentei minha oração no fato de que há somente um Princípio, Deus, e que Ele é a causa única. Por isso, só poderia existir um único efeito, a expressão da perfeição divina de cada filho de Deus. Reconheci que uma idéia de Deus inclui a pureza, que é a base da imunidade espiritual. Pensar dessa forma me deu forças para resistir à tentação de coçar o corpo e para não alterar minha rotina diária, mesmo diante do intenso desconforto físico.
Quando soube que os mesmos sintomas começavam a se manifestar nos braços de meu filho, recorri à leitura do livro Ciência e Saúde, para reforçar as idéias de cura que eu havia compreendido.
A cura aconteceu naturalmente no quinto dia após o incidente, como resultado da oração que confia plenamente na onipotência de Deus. A demonstração do Princípio por meio da cura cristã foi abrangente e completa, pois meu filho se curou também. A crença errônea de contaminação cedera, tal como Mary Baker Eddy descreve em Ciência e Saúde, ao mencionar que a "obra de cura" se realiza pelo Amor divino e que "...a moléstia se desvanecerá, voltando ao seu nada inicial, como o orvalho sob o sol da manhã" (p. 365).
Mais tarde, precisei manusear sozinho os documentos que aproveitamos e todos os objetos que foram descartados, sem usar luvas, e não houve retorno dos sintomas. Para mim, essa foi uma prova maravilhosa da eficácia da oração que reconhece o poder curativo de Deus, conforme ensina a Ciência Cristã.
