As feições de uma amiga que voltava de uma inspeção técnica em um manicômio público brasileiro expressavam tristeza e ela nos contou o que havia visto naquele hospital. Comovida, uma pessoa exclamou: "Como deve ser difícil a situação de um doente mental que vive fora da realidade"!
Na ocasião, não ponderei muito sobre o assunto, mas ao preparar esta edição, pude constatar que há esperança para um problema que, segundo um estudo apresentado no 25º Congresso de Psiquiatria, ocorrido em Porto Alegre em outubro do ano passado, atinge 9% da população brasileira. Isso significa que 17 milhões de pessoas no Brasil sofrem de distúrbios mentais sérios. Muitas delas não conseguem o tratamento adequado, desenvolvem comportamentos que põem em risco a sociedade, são estigmatizadas e, muitas vezes, totalmente isoladas.
Diante desse quadro, encontrei alento nesta passagem de Ciência e Saúde: "Deus é ao mesmo tempo o centro e a circunferência do ser" (p.203). Pensar em Deus como o centro do ser conduz à compreensão da verdadeira identidade de todos como o reflexo da Vida espiritual e perfeita, a qual não sofre interrupção, paralisia, nem manifesta agitação, depressão ou mudanças de humor.
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