Há muitos anos convivo com um problema nos olhos, o que torna minha visão precária. Por isso, passei a me impor uma série de limitações das quais não conseguia me libertar pelo fato de estar muito apegada aos laudos médicos. Sempre procurei saber se a medicina já tinha algum tratamento que recuperasse minha visão, como a descoberta de um chip ocular, por exemplo.
Em dezembro de 2007 fui ao oftalmologista na esperança de que houvesse a possibilidade da colocação do chip, mas, para minha surpresa, o médico disse que o chip que estava sendo testado pela medicina não serviria para o meu caso. Isso me deixou triste, afinal, eu depositava no chip a esperança de voltar a ler e enxergar normalmente. Sentia-me incapaz e dependente quando precisava da ajuda de alguém para realizar determinadas tarefas. Era como se eu fosse um verdadeiro peso para mim mesma e para minha família, principalmente para minhas filhas, com quem convivo mais.
Essa dificuldade me levou a não querer participar de muitas atividades sociais e reuniões familiares, por achar que eu não seria capaz de enxergar as pessoas nem o local. Assim, preferia sempre ficar em casa. A vida me parecia muito limitada por aquele problema.
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