Quando eu tinha uns dez anos, a rotina de meu pai para se barbear me deixava fascinado: o espelho coberto de vapor, o creme de barbear e o pincel, os aparelhos de barbear de uma única lâmina manuseado com cuidado, e sua indiferença com pequenos cortes ocasionais no rosto.
Cantar era sinal de que havia começado a se barbear, pois todas as manhãs ele cantarolava hinos, à medida que se preparava para o dia. Um de seus favoritos reproduz o salmo: "Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele" (Salmos 118:24) e consta do Hinário da Ciência Cristã (342). Na ocasião, eu não dava muita atenção ao que ele cantava, exceto talvez: "Uau, ele realmente gosta desse hino". Ele cantava o hino inteiro e acabava sorrindo.
Só mais tarde compreendi a felicidade e o sucesso que meu pai obteve por começar deliberadamente cada dia glorificando-o por ser o dia de Deus, e que essa mesma satisfação também poderia ser minha.
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