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REFLEXÃO

Reunião sem conflitos

Da edição de janeiro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Um tema recorrente na Bíblia é o que trata da supremacia e da bondade de Deus, frequentemente chamado de Todo-Poderoso. Descobri que essa verdade pode ser útil quando surgem dificuldades nos relacionamentos.

Jesus disse na oração que chamamos de Pai Nosso: "... faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus 6:10). Da mesma forma, Mary Baker Eddy, em Ciência e Saúde, nos deu uma interpretação espiritual para essas palavras: "Faze-nos saber que—como no céu, assim também na terra—Deus é onipotente, supremo" (p. 17). As obras de cura de Jesus provaram que a vontade de Deus é boa, mesmo aqui na terra. Por meio de sua compreensão divina, Jesus libertou inúmeras pessoas da escravidão física e mental.

Se Deus é verdadeiramente supremo, então Ele, o Todo-Poderoso, governa com absoluta autoridade. Se Ele é bom, então provê constantemente o bem. Nada que possamos fazer ou pedir consegue mudar a natureza de Deus. "Pedir a Deus que seja Deus", escreveu Mary Baker Eddy, "é vã repetição. Deus 'ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre'; e Aquele que é imutavelmente justo, fará o que é justo, sem que seja necessário lembrá-Lo de Seu ofício" (Ciência e Saúde, p. 2).

Tive a oportunidade de provar isso de um modo simples, quando concordei em participar da diretoria da associação de moradores do meu bairro. Disseram-me que um dos membros da diretoria tinha uma atitude antagônica e agressiva que obstruía as atas e atrasava projetos importantes.

Aprendera que a oração pode trazer as mudanças necessárias com eficácia

Havia constatado os benefícios práticos da oração e desejava participar dessas reuniões sem ansiedade. Pela minha experiência com a oração na Ciência Cristã, aprendera que ela pode trazer as mudanças necessárias com eficácia, mas também compreendera que a mudança precisava começar em meu próprio pensamento. Portanto, segui o conselho de Jesus: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6:6).

Para mim, o quarto a que Jesus se referiu é uma atitude de pensamento, em que fechamos a porta à entrada do medo e oramos para reconhecer e sentir a presença de Deus. Esse quarto não é um lugar para se esconder ou ignorar os problemas. É um lugar para comungarmos com Deus e obtermos a inspiração espiritual, a compreensão e a coragem.

Nesse caso em particular, precisava me certificar do controle de Deus sobre todas as coisas. Portanto, em meu quarto mental afirmei e me esforcei em compreender mais plenamente, que a vontade própria (minha ou de qualquer outra pessoa) não poderia alvoroçar as coisas, tornar a reunião desagradável ou impedir o progresso, uma vez que tudo o que Deus cria é governado por Sua vontade, não pela vontade humana ou pela personalidade.

"Mas, se ele resolveu alguma cousa, quem o pode dissuadir?" diz a Bíblia (Jó 23:13), e em Daniel: "... segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?" (4:35).

Orei para mudar minha perspectiva ansiosa por uma nova: a de que Deus está no controle de tudo

Desejava compreender a verdade espiritual expressa nesses textos e orei para mudar minha perspectiva ansiosa por uma que verdadeiramente via a Deus no controle de tudo. De um ponto de vista humano, existem muitas mentes diferentes, frequentemente em conflito. Contudo, raciocinei que se Deus é supremo e é Mente, então essa única Mente divina sempre tem de estar no controle da situação, fazendo Sua vontade mesmo entre "os moradores da terra", ou seja, inclusive entre os membros da diretoria da minha associação de bairro.

À medida que continuava nessa linha de raciocínio, conscientizava-me do fato de que os filhos de Deus não poderiam estar em conflito uns com os outros, nem com Deus. A Ciência Cristã traz à luz o fato de que somos filhos do mesmo Deus e que expressamos a natureza espiritual da Mente divina em sabedoria, unidade e amor.

Compreendi que esses não são apenas pensamentos que nos confortam, mas fatos espirituais. Por serem divinamente verdadeiros, eles operam como lei nos relacionamentos humanos, como uma força harmonizadora ou uma influência que espiritualiza elevando e purificando nossa consciência. Minha confiança aumentou. Comecei a sentir que a reunião e todos os participantes poderiam vivenciar a ação cheia de propósito da Mente divina, a única inteligência governante.

A partir dessa primeira reunião, aquele membro da diretoria, que habitualmente causava dificuldades, passou a interagir de forma construtiva e fizemos progresso em inúmeras questões. O fato interessante é que, de uma forma geral, seu caráter e conduta não haviam mudado, mas durante todas as reuniões das quais participei, ele parecia uma pessoa diferente. Quando outro membro da diretoria confidenciou-me a diferença que ele achava que eu havia trazido para a diretoria, agradeci a Deus.

O crescente discernimento espiritual de uma única pessoa pode trazer à luz o amoroso governo de Deus para o bem de todos. Foi gratificante ver que pude compreender um pouco mais sobre a supremacia de Deus e verdadeiramente constatar Sua onipotência.

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