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O Cristo e as tempestades da vida

Da edição de janeiro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


No estudo da Bíblia, ative-me a um cenário em que, em certa ocasião, após Jesus ter passado o dia todo ensinando as multidões à beira-mar, sendo já tarde, propôs aos discípulos passarem para a outra margem. Eles, deixando a multidão, o levaram, no barco e outros barcos os seguiam. Naquela noite houve um grande temporal de vento e as ondas se arremetiam com força contra o barco, que começou a se encher de água. Jesus estava na popa, dormindo sobre uma almofada, quando os discípulos resolveram despertá-lo, dizendo: "...Mestre, não te importa que pereçamos? E ele despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé" (Marcos 4: 38-39)?

Sem dúvida, uma experiência dessas deve ser amedrontadora; sua agressividade abalou até os discípulos, vários deles pescadores natos e habilidosos navegadores. Passavam por uma situação nova, que não costumavam enfrentar, diante da qual se viram sem esperança e com muito medo. No entanto, em total contraste, Jesus dormia serenamente enquanto isso acontecia. Essa tranquilidade do Mestre demonstra sua união com o Pai-Mãe Deus, que lhe dava a compreensão do bem sempre presente e o domínio sobre as condições materiais.

Podemos fazer uma analogia desse relato com nosso modo de viver. O barco simbolizaria nossa vida, enquanto "outros barquinhos" sempre nos rodeiam. De repente, algo inesperado acontece: tremendas e inexplicáveis tempestades aparecem, como desemprego, crise financeira, doenças, desarmonias e incontroláveis temores, situações que exigem uma ação imediata para encarar a fúria das violentas ondas. Como é bom saber que o Cristo está em nosso barco! Mas como é que o alcançamos? Será que basta dizer que somos cristãos? Será que o temos em nossa vida apenas por tradição, por ilusória conveniência, para desfrutar das suas bênçãos simplesmente por tê-lo conosco? Na verdade, o Cristo está sempre presente, mas se não compreendermos que ele nos dá domínio sobre as situações materiais, podemos, analogamente ao relato bíblico, pensar que está adormecido e fora de ação. Contudo, o Cristo é a manifestação espiritual de Deus e não simplesmente uma pessoa. Jesus foi o homem que melhor demonstrou o Cristo, entretanto Deus sempre se manifestou e continuará se manifestando. Por isso, o Cristo nunca dorme. Ao contrário, desperta a todos para o fato da onipresença do bem. Uma visão limitada pode sugerir que precisemos despertá-lo, como se Cristo pudesse deixar que submergíssemos em um mar de desespero, mas isso é impossível.

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