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Cura de câncer de próstata

Da edição de janeiro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Nos anos que se sucederam ao falecimento de minha primeira esposa, um sentimento de dúvida invadiu gradativamente minha perspectiva espiritual. Em minha vida, restava muito pouco do propósito e da prática religiosa, aos quais havia me dedicado anteriormente.

Em abril de 2004, recebi um diagnóstico de câncer de próstata. Depois de um período de luta com o desconforto que isso me causava, e para acalmar a preocupação da minha família, procurei me aconselhar com um médico, que me examinou e me encaminhou a um especialista, o qual confirmou o diagnóstico e o tratamento prescrito anteriormente.

Naquele momento, percebi que minha resolução espiritual se reacendia fortemente. Lembro-me de ter declarado ao médico: "Sou Cientista Cristão e acredito no poder da oração. Gostaria de ter algum tempo para tratar desta situação à minha própria maneira". O especialista respondeu que eu teria seis meses e que depois deveria voltar a vê-lo.

Grato por esse acordo, caminhei até o estacionamento e sentei-me por alguns momentos para refletir sobre o que havia declarado ao médico, como também sobre a profundidade do empenho que precisava demonstrar para manter minha palavra. Sabia que isso exigiria um esforço sincero, a fim de apresentar a prova da cura que a Ciência Cristã torna possível.

Motivado novamente a mergulhar na verdade espiritual, comecei um estudo diligente da Bíblia e dos escritos de Mary Baker Eddy. Uma linha de pensamento das Escrituras que foi muito importante para fortalecer minha capacidade de pensar mais consistentemente, a partir de um ponto de vista espiritual, veio com a palavra "muro", como em salvação por muros" (ver Isaías 26:1). Essa palavra me pareceu extremamente poderosa, por causa de Moisés e dos filhos de Israel que, quando perseguidos pelo exército do Faraó, atravessaram o Mar Vermelho com um "muro [de águas] à sua direita e à sua esquerda" (Éxodo 14:22). Em 2 Reis, quando Ezequias enfrentou uma grave doença, ele "virou... o rosto para a parede e orou ao Senhor..." (20:2). Mais tarde, nos tempos do Novo Testamento, Paulo escapou de seus inimigos, descendo "por uma ... muralha abaixo" (ver 2 Coríntios 11:33).

Em todos esses casos, a palavra muro significava para mim o grande poder de Deus e a certeza de Sua presença, a proteção amorosa do Todo infinito. Quer o inimigo fosse uma multidão hostil, um rei inimigo, ou uma grave doença, cada um desses relatos ilustra a segurança e inteireza que resultam quando nos afastamos da falsa evidência dos sentidos materiais e recorremos aos fatos espirituais da unicidade de Deus e de nossa inseparabilidade dEle.

Como eu sabia que a dor e a doença nunca poderiam estar incluídas na substância do Espírito e que esses erros sempre têm uma origem mental, procurei obter um reconhecimento mais claro do que é real e verdadeiro, perguntando a Deus como eu poderia ser mais humilde, honesto, inocente e puro. Também orei com uma passagem de Ciência e Saúde, que oferece instruções sobre lidar com qualquer tipo de discórdia: "Quando a ilusão da doença ou do pecado te tentar, apega-te firmemente a Deus e Sua idéia. Não permitas que coisa alguma, a não ser Sua semelhança, permaneça no teu pensamento. Não deixes que o medo ou a dúvida obscureçam tua clara compreensão e tua calma confiança de que o reconhecer a vida harmoniosa—como o é eternamente a Vida—pode destruir toda sensação dolorosa daquilo que a Vida não é ou toda crença naquilo que ela não é. Deixa que a Ciência Cristã, em vez de o sentido corpóreo, sustente tua compreensão acerca do ser e esta compreensão suplantará o erro pela Verdade, substituirá a mortalidade pela imortalidade e imporá silêncio à discórdia mediante a harmonia" (p. 495). Digerir mentalmente essas idéias e colocá-las em prática, elevou meu pensamento a uma melhor compreensão da minha identidade espiritual. Livrei-me do medo e, passo a passo, tornei-me mais confiante no meu relacionamento com Deus, ou seja, no fato de que minha vida está nEle, não em um corpo físico.

Alguns meses de oração, estudo e aplicação do que estava aprendendo, finalmente resultaram em uma cura completa. Desfrutei do entusiasmo da época de Ação de Graças e do Natal, livre de qualquer desconforto, embora na ocasião já estivesse recebendo um considerável número de avisos para fazer um check-up, tanto do médico, como de minha família.

Para acalmar essas preocupações, marquei uma consulta para fazer exames médicos. Quando os resultados chegaram, o médico me cumprimentou alegremente com a notícia de que o câncer desaparecera totalmente. Contudo, ele afirmou que somente o especialista estava autorizado a me dar alta. Logo em seguida, o especialista entrou na sala, reviu meu prontuário e perguntou: "Que tipo de hormônios você está tomando"? Assegurei-lhe novamente a respeito da minha confiança no poder da oração e que havia confiado somente em Deus.

Ele me encarou com muita seriedade, presumivelmente para detectar se eu dizia a verdade. Repentinamente, sorriu e me disse: "Deixe-me lhe dar um abraço", o que efetivamente o fez. Em seguida, disse: "Seu câncer está regredindo. Retorne daqui a um ano". Apertamos as mãos e nos despedimos amigavelmente. Contudo, essa foi a última vez que o vi. Isso foi há mais de três anos, e estou completamente livre de quaisquer outras dificuldades.

Minha gratidão por essa experiência de cura é ilimitada. Acima de tudo, sou grato por ter me dedicado novamente à Ciência Cristã e à minha participação ativa no trabalho da igreja.

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