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Cura de alergia na pele

Da edição de dezembro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


No período entre 2000 e 2002, tive uma alergia que provocava o aparecimento de pequenos caroços na pele, os quais posteriormente se transformavam em manchas, e provocavam coceira e incômodo.

Em 2002 eu já acreditava nos ensinamentos da Ciência Crista, mas não me sentia com base suficiente para obter a cura somente por meio da oração. Além disso, não entendia porque não obtinha resultados favoráveis, já que estudava e orava com afinco. Vinhame à mente que eu precisava saber a causa do problema para poder combatê-lo.

Decidi ir ao médico, que suspeitou de alergia a qualquer alimento que contivesse amido. Por isso, sugeriu que eu cortasse o arroz da minha alimentação e observasse o resultado. Imediatamente eliminei o arroz. De fato, comecei a apresentar melhoras. Naquela época, eu não tinha o hábito de tomar muitos remédios. Decidi, portanto, controlar a alergia por uma alimentação mais saudável. Marquei outra consulta médica e suprimi de minha alimentação todo alimento com amido.

Passei dois anos sem comer arroz e, quando comia, a alergia voltava com mais intensidade. O problema acabou se tornando algo comum ao meu dia a dia. Os amigos e familiares que sabiam do problema sempre me alertavam sobre a necessidade de não ingerir certos alimentos que continham amido. Sem perceber, aprisionei-me a esse controle alimentar em relação a determinados alimentos, o qual era extremamente desconfortável.

No ano de 2004, fiz o Curso Primário da Ciência Cristã, cujo objetivo é aprofundar a compreensão sobre os ensinamentos dessa Ciência para aplicá-los em nossa vida e, assim, obter a cura em diversas situações.

Senti que o estudo de Ciência e Saúde e da Bíblia fortaleceu a minha fé. Por isso, ao término do curso, decidi que não mais ficaria escrava daqueles hábitos alimentares por temer uma piora dos sintomas, e comecei a aplicar o que havia aprendido no curso.

Lembrei-me do primeiro capítulo de Gênesis, que diz: “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o crious; homem e mulher os criou ... Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (v. 26, 31). Então, ponderei sobre o fato de que, se faço parte da criação de Deus e sou Sua imagem e semelhança, posso apenas expressar perfeição. Senti que precisava mudar minha forma de pensar para poder manifestar o que era real a respeito de minha identidade espiritual e verdadeira.

Sem medo, comecei, aos poucos, a introduzir o arroz novamente na minha alimentação. Já não precisava recorrer ao livro Ciência e Saúde ou à Bíblia como quem recorre a uma bula de remédio, porque as ideias e passagens de ambos os livros me vinham à mente com naturalidade, e com as inspirações de que necessitava.

Uma delas veio de uma passagem bíblica do Antigo Testamento, em que Naamã, um comandante do exército da Síria que sofria de lepra, foi alertado por sua esposa de que uma menina cativa lhe dissera que procurasse o profeta Eliseu para ser curado.

Ele procurou o profeta, mas ao chegar ao local, Eliseu, enviou-lhe um mensageiro dizendo que Naamã se lavasse sete vezes no Rio Jordão para que sua carne fosse restaurada. Naamã ficou muito ofendido e revoltado, e se achou desmerecido pelo fato de o profeta não o receber em casa aparecer para falar com ele pessoalmente. Provavelmente, ele esperava que Eliseu saísse de casa, fizesse alguma oração ou alguma imposição com as mãos. Seus oficiais, contudo, recomendaram que Naamã tentasse ao menos seguir as orientações do profeta, já que eram tão simples. Naamã, então, se banhou no rio e saiu curado (ver 2 Reis 5:1-27).

Para mim, essa passagem simbolicamente não representa a purificação do corpo, mas da mente; limpar o pensamento de qualquer conceito que possa se manifestar em desarmonia ou em doença traz a cura.

Conforme acalentava ideias mais puras e elevadas na consciência, minha pele ficou limpa. Como parte do tratamento metafísico, eu procurava não dar realidade ao problema físico. Portanto, não olhava para a condição de minha pele para ver se melhorava ou piorava.

Agi dessa forma por alguns meses até que, certo dia, minha irmã comentou que as manchas estavam desaparecendo e fui para o espelho checar o estado da pele. Eu mesma fiquei surpresa com a cura! Ao fazer isso, contudo, as manchas retornaram. Como não compreendia o porquê do retrocesso, questionei-me sobre o que eu precisava compreender para obter a cura completa e permanente. Percebi que eu não poderia desistir e parar de orar, mas deveria confiar na eficácia da oração.

Lembrei-me de uma passagem de Ciência e Saúde, no capítulo Fisiologia, em que Mary Baker Eddy relatou como curou uma senhora de tuberculose. Essa senhora acreditava fortemente que o vento de leste lhe fazia mal. A oração de Mary Baker Eddy curou a senhora e lhe mostrou que não era o rumo do vento que a fazia adoecer, mas seu pensamento sobre o vento. Ao compreender isso, a mulher obteve a cura (ver, pp. 184-185).

Naquele momento, compreendi que os comentários e observações das pessoas não poderiam me influenciar; eu estava apenas sob o governo terno e puro de Deus.

Percebi que precisava fechar os meus ouvidos para qualquer opinião humana e me concentrar na inspiração de Deus, no que Ele me falava. Somente assim comprovaria que manifesto a perfeição divina.

Parei de me importar com as observações de terceiros e de olhar no espelho para conferir o estado dos sintomas. Em dois meses, minha pele estava limpa. Voltei a comer arroze e alimentos à base de amido, sem ter nenhuma recaída. Sou grata a Deus por essa cura completa e permanente.

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