Moro em Porto Alegre, uma cidade grande e bastante movimentada, e como em toda metrópole, os cidadãos lidam com problemas de violência urbana. Por isso, sempre que saio de casa ou tomo um ônibus, procuro orar e cantar mentalmente hinos da Ciência Cristã, como uma forma de ocupar meu pensamento com coisas boas e não com as estatísticas alarmantes que a mídia veicula a respeito da violência na cidade.
Certo dia, enquanto aguardava pelo ônibus no ponto final, ao tirar a carteira de dentro da bolsa para separar o dinheiro da passagem, senti medo. O local me pareceu deserto demais e me veio a ideia de que ali era um local propício a assaltos. Naquele momento, um garoto que aparentava ter doze anos, aproximou-se de mim e puxou das minhas mãos a carteira. Dentro dela só havia o dinheiro da passagem e meus documentos.
Meu primeiro pensamento não foi de raiva, mas sim de oração, reconhecendo que o menino era um filho de Deus e que portanto não poderia fazer nada para me prejudicar. Afirmei verdades absolutas a respeito de meu ser espiritual e também reconheci que nada se perde no reino de Deus. Pensei que, provavelmente, ele jogaria fora os documentos, que não seriam úteis para ele. Orei para saber que meus documentos estavam protegidos.
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