A libertação, em 2 de julho de 2008, de colombianos mantidos reféns havia muito tempo, inclusive da ex-candidata à presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt, foi mundialmente comemorada e teve aquele sabor que se sente quando uma ameaça de violência é derrotada. As negociações de paz no Quénia, depois de meses de luta, foram descritas como "um modelo de pressão internacional e de mediação liderada pela África" (The Christian Science Monitor, 7 de agosto de 2008). Uma variedade de fatores práticos levou a esses resultados muito bem-vindos e muitas pessoas estiveram orando na esperança de que se realizassem.
Entretanto, centenas de reféns que ainda permanecem cativos na Colômbia, grande número de jovens mortos a facadas no Reino Unido nos últimos anos, e os persistentes atos de brutalidade entre a Rússia e a Geórgia mostram a necessidade de mais progresso para se por um fim à onda de violência global.
Esse cenário constantemente repleto de manchetes trágicas pode provocar uma atmosfera mental de ansiedade e, até mesmo, de pavor. Isso fica bem acentuado caso um incidente afete diretamente a nós ou a um ente querido. A violência se vangloria de sua própria inevitabilidade. Ao invés de confrontar a ameaça de violência, nossa mais acalentada esperança talvez seja afastá-la o mais possível, precavendo-nos com relação ao local onde morar, para onde viajar, de quais atividades participar.
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