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Cultive os frutos do Espírito

Da edição de fevereiro de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


A Lição Bíblica da Ciéncia Cristã, da semana que vai do dia 1° a 7 de fevereiro, intitulada "Espírito", inicia com a parábola de Jesus sobre a semente e o semeador (Mateus 13:1-9, Leitura Alternada). Somos imediatamente levados a distinguir quatro tipos de terreno: o solo à beira do caminho, o solo rochoso, o solo com espinhos e o solo fértil.

Um agricultor na Judeia saberia quão difícil era fazer com que a semente caísse em solo "fértil". Hoje, nessa região, o terreno continua montanhoso e rochoso. O plantio é feito em pequenas faixas de terra sem cercados. Entre essas faixas de terra existem caminhos muito batidos, de um metro de largura, os quais parecem calçadas pavimentadas. Quando as sementes caem sobre essa "beira de caminho", elas não têm nenhuma chance de sobreviver.

O solo rochoso está repleto de enormes rochas, impossíveis de serem removidas. Embora esse tipo de solo permita que a semente germine, não existe espaço nem condições adequadas para que as raízes cresçam; a semente acaba espremida entre a rocha e o calor escaldante e, consequentemente, não consegue viver. Da mesma forma, espinhos e ervas daninhas são sempre um problema para agricultores e jardineiros. Sem um tratamento cuidadoso e sistemático, a planta fica sufocada e morre.

O solo fértil, por outro lado, é a boa terra, na qual a plantação, se cuidada de forma apropriada, crescerá abundantemente.

A Lição Bíblica nos encoraja a cultivar a boa terra em nossa vida e a colher os frutos do Espírito. Estamos enriquecendo nosso solo com bondade, justiça e verdade (ver Efésios 5:9, Texto Áureo)? Na Seção 1, Ciência e Saúde começa dando esta resposta: "O Espírito transmite a compreensão que eleva a consciência e conduz a toda a verdade" (p. 505, citação 2).

O leitor vai achar estimulante examinar os relatos bíblicos nas diferentes seções da Lição, para ver como esses relatos poderiam representar os vários tipos de solo. Por exemplo, não poderia a crítica dos escribas com relação ao fato de Jesus perdoar o homem paralítico (ver Marcos 2:6,7, citação 8), como também a raiva do chefe da sinagoga porque Jesus curou uma mulher em dia de sábado (ver Lucas 13:14, citação 19), representar o solo impenetrável da "beira do caminho", o qual não acolhe a nova semente? Não poderiam os quatro amigos que carregaram o homem paralítico representar "o solo de um 'bom e reto coração'" (ver Ciência e Saúde, p. 272, citação 13)?

Podemos notar que a qualidade do solo afeta a qualidade da colheita. Não poderia o solo rochoso e espinhoso representar a mentalidade material que queima e sufoca a bondade e a justiça (ver Gálatas 5:19-21, citação 13)? Cultivamos os frutos do Espírito ao reconhecer que nossa conscientização da verdade espiritual é a boa terra. Ciência e Saúde explica: "Teus frutos hão de provar o que o compreender Deus traz ao homem" (p. 496, citação 15).

Na seção 4, o sermão sobre a vinha e os ramos é uma das mensagens de despedida de Jesus aos seus discípulos. Seria possível que Jesus estivesse, com essa metáfora, instruindo seus discípulos com relação à filiação na igreja? A vinha poderia representar Jesus; os ramos, os discípulos, ou futuros membros da igreja; e o agricultor ou podador, Deus.

Existem duas atividades específicas para um agricultor: cortar e limpar. Uma passagem de João, nesta Lição, diz: "Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda" (15:2, citação 16). "Cortar" em grego é aero, que também significa "arrancar" ou "levantar, elevar". Não faria sentido destruir um ramo, uma vez que leva cerca de três anos para se tornar produtivo. Os ramos novos tendem a crescer rente ao chão e a ficar enlameados. Portanto, é necessário que o agricultor cuide ternamente dos novos ramos lavando-os e levantando-os, para que possam dar bons frutos. Limpar é outra palavra para podar. As videiras desenvolvem folhas e, para que o fruto cresça, é preciso remover tudo que possa bloquear a luz.

A Lição Bíblica nos encoraja a cultivar a boa terra em nossa vida e a colher os frutos do Espírito. Estamos enriquecendo nosso solo com bondade, justiça e verdade?

Aqui, Jesus parece estar explicando até que ponto Deus irá para nutrir nossa receptividade e crescimento espirituais. Ciéncia e Saúde aponta para o que é essencial: "Aquilo de que mais necessitamos, é a oração motivada pelo desejo fervoroso de crescer em graça, oração que se expressa em paciência, humildade, amor e boas obras" (p. 4, citação 20). A produtividade é o objetivo da videira e de qualquer discípulo. É interessante notar que o julgamento humano e a opinião pessoal não são tarefas dos discípulos. É função do podador da vinha, Deus, e não dos discípulos, cuidar de cada ramo. Que lição, tanto para eles como para nós, deixar que Deus, o Espírito, trabalha em nossa vida para nos elevar e podar quaisquer atividades ou hábitos desnecessários, a fim de que possamos produzir muito fruto para Ele.

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