Durante um longo tempo, sofri de dores de cabeça e má digestão. Era um desafio quase que diário, pois as dores agudas me impediam de raciocinar com clareza e eu tomava analgésicos em busca de alívio. Ao me alimentar, evitava comer alimentos não facilmente digeríveis. A angústia era muito grande, e já não sabia mais o que fazer.
Naquela época, um amigo estava lendo Ciência e Saúde. O que ele comentou sobre o livro chamou a minha atenção porque afirmava que tudo ocorre primeiro no pensamento para depois tomar forma no corpo. Interessei-me pelo tema e pedi para ler o livro. Dias depois ele me deu um exemplar de presente, o qual guardei por um tempo, até que, certo dia, quatro anos depois, ao ler uma literatura sobre autoajuda, encontrei um comentário a respeito de Ciência e Saúde e decidi que era o momento de lê-lo.
Logo no início, o trecho seguinte me causou um grande impacto porque anunciava uma verdade muito forte: "Para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos" (Ciência e Saúde, p. vii). Eu precisava me apoiar no infinito sustentador, que reconheci se tratar de Deus. Gravei no pensamento essa passagem com muito carinho, e prossegui com a leitura. À medida que o fazia, adquiria uma nova compreensão a respeito de saúde.
Senti-me confiante para deixar de tomar os remédios e me volver a Deus em oração em busca da cura, ao chegar a este trecho: "Durante séculos, a doença foi combatida por médicos que utilizavam remédios materiais; surge, porém, a pergunta: Porventura há menos doenças graças a esses médicos? Um 'Não' vigoroso é a resposta..." (Ibidem, p. viii).
Quando me sentia mal, procurava me fortalecer por meio da leitura do livro. Assim, comecei a adquirir segurança e compreensão sobre o que lia, além de assimilar a verdade sobre a perfeição divina.
Em alguns momentos, quando não conseguia orar sozinha para mim mesma, recorri a uma Praticista da Ciência Cristã. Pedi para que ela orasse comigo até que me sentisse mentalmente mais fortalecida.
As orações da praticista foram essenciais para a continuidade do tratamento do problema pela Ciência Cristã, bem como para o esclarecimento de trechos de Ciência e Saúde que pareciam de difícil compreensão para mim.
Compreendi, por meio desse estudo, que sou a filha amada de Deus, uma ideia pura e perfeita, repleta de qualidades espirituais que incluem saúde, harmonia, liberdade, paz, beleza, inteireza e todos os atributos do bem.
Ao sentir tudo isso como verdadeiro em mim, entendi que era impossível me aceitar como doente, sofrendo de dores. Não era possível manter em meu pensamento o bem e o mal, porque o mal não é real e não vem de Deus. Deus não criou o mal, apenas o bem. Também não criou Seus filhos para sofrer.
Ao preencher totalmente minha consciência com o bem e as qualidades divinas, as quais agora eu sabia que podia expressar, as limitações alimentares e as dores de cabeça foram eliminadas e a cura se manifestou de forma segura e permanente em seis meses de leitura e oração. Essa cura ocorreu há 30 anos e não houve retorno dos sintomas. Tal experiência fortaleceu a minha fé e me instigou a aprofundar meus estudos da Ciência Cristã e vivê-la diariamente.
