Se o "estar cheio de alegria" equivale a estar preparado para dar as boas-vindas a atletas e convidados, o Rio de Janeiro não precisa se preocupar com relação aos preparativos para os Jogos Olímpicos de 2016. Muitos brasileiros, bem mais do que aqueles que, durante a votação, estavam radiantes diante da possibilidade de o Brasil ser o primeiro país sul-americano a sediar os Jogos, consideram sua escolha como uma espécie de luz verde para sete anos de comemoração, até a chegada dos Jogos, em 2016. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva derramou lágrimas de alegria em público, quando anunciaram o Brasil como o país escolhido. Em seguida, juntou-se a uma multidão de brasileiros que comemorava nas ruas de Copenhague.
Além do simbolismo de ser o primeiro na América do Sul, o Rio é pródigo em virtudes para ser cidade anfitriã, virtudes essas que incluem um cenário de tirar o fôlego, belezas naturais espetaculares, um clima maravilhoso, povo hospitaleiro, alegre e amigável, todos atributos que se constituem em grandes atrações para turistas.
Entretanto, as preocupações avultam no horizonte. Os crimes e a violência são constantes. Centenas de gangues, com jovens e crianças, muitas de 10 anos ou menos, vagueiam pelas vizinhanças das favelas, portando armas e, até mesmo, granadas.
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