Tive uma infecção no dedo anular, que ficou muito inflamado e inchado, além de latejar e doer muito. Comecei, então, a orar conforme aprendi na Ciência Cristã, reconhecendo que sou a imagem e semelhança de Deus e, como Sua expressão, não posso manifestar nada que seja diferente da perfeição divina. Afirmei que aquela inflamação não poderia ser real.
Entretanto, o dedo continuou a inchar e a apresentar uma aparência muito feia. Procurei não olhar e evitar que outras pessoas o vissem, para que não ficassem propensas a opinar sobre o que eu deveria fazer para alcançar a cura. Agir dessa maneira foi a forma de proteger meu pensamento de qualquer tipo de sugestão mental contrária à verdade de que posso apenas manifestar saúde.
Após cinco dias, tive a inspiração de parar, olhar para as minhas mãos e me perguntar se o dedo doente fazia parte da criação de Deus. Na mesma hora me veio ao pensamento a resposta firme e clara: "Não! Não é criação de Deus porque tudo o que foi criado por Ele é bom". Olhei para o dedo anular da outra mão, o qual estava em perfeito estado, e me fiz a mesma pergunta, e a resposta foi: "Não, também não é, porque você está olhando para a matéria"! Então, entendi que, por mais bela ou desarmoniosa que seja a matéria, ela jamais pode expressar a totalidade da perfeição divina, pois, como Deus é Espírito, Sua criação é puramente espiritual. Nenhum elemento material pode definir a criação de Deus. Sendo eu espiritual, não estou sujeita às imposições ou alterações da matéria.
Naquele momento, lembrei-me deste trecho de Ciência e Saúde: "O testemunho dos sentidos materiais não é absoluto nem divino. Por isso, eu me firmo, sem reservas, nos ensinamentos de Jesus, nos de seus apóstolos, nos dos profetas e no testemunho da Ciência da Mente. Outros fundamentos, não há. Todos os outros sistemas—baseados inteira ou parcialmente no conhecimento obtido através dos sentidos materiais—são canas agitadas pelo vento, não casas edificadas sobre a rocha" (p. 269).
Compreendi que qualquer imposição dos sentidos materiais não é real. Em determinado momento, a matéria pode se apresentar linda e saudável, e em outro pode estar doente ou não existir mais. Mas a criação espiritual de Deus é sempre perfeita! Ela não pode estar saudável em um dia e enferma no outro. Nós não colocamos em questão se a soma de 2 e 2 é 4. Da mesma maneira que os princípios da matemática são absolutos, o Princípios divino é pleno e não muda, assim como a perfeição divina não se perde. Por isso, é inconcebível que exista Deus e um dedo doente; existe apenas Deus e a Sua criação perfeita e espiritual.
Ciência e Saúde confirma esse raciocínio: "Só uma das proposições seguintes pode ser verdadeira: primeiro, que tudo é matéria; segundo, que tudo é Mente. Qual delas será? ... Só quando se compreende que existe um único poder—não dois poderes, a matéria e a Mente—é que se chega a conclusões científicas e lógicas" (p. 270).
Ponderei um pouco sobre qual das proposições seria a verdadeira e concluí que era a de que tudo é Mente, um dos sinônimos para Deus, e Sua criação completa e harmoniosa. O homem, termo genérico que abrange todos os homens, mulheres e crianças, é o reflexo de Deus, Sua manifestação, e não pode ter outra semelhança senão a de Seu criador.
A impossibilidade de haver um dedo material bom e outro doente foi uma conclusão lógica e científica, que me trouxe a cura. Quando percebi que não poderia ser influenciada pelo que os sentidos materiais estavam me apresentando, a cura se manifestou. Na manhã seguinte meu dedo amanheceu completamente desinflamado.
Eu me rejubilei muito por essa revelação, que, para mim, é o Cristo, a "...divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado" (Ibidem, p. 583), agindo o tempo todo em nossa consciência.
Também me regozijo por saber que Cristo Jesus veio para nos ensinar que todos podemos fazer as mesmas obras que ele fazia, e outras maiores ainda. Todos temos acesso às leis divinas e podemos utilizá-las para encontrar a cura e a solução de problemas em todas as situações, pois para Deus tudo é perfeito e nós, como Sua manifestação, somos a expressão de Sua natureza harmoniosa. O que Deus é, nós também o somos. Essa verdade está disponível para todos, e a Ciência Cristã nos ensina a colocá-la em prática.
 
    
