No final do inverno na Nova Inglaterra, quando o vento cortante de março é substituído por uma corrente de ar mais calma e suave, percebemos o indício de que logo a primavera ganhará terreno e o inverno perderá sua força. Esse é um sinal, e sinais como esses são animadores. Cada vez mais esperamos por eles.
Quando as pessoas oram a Deus com sinceridade em busca de cura, surge, às vezes, a questão de ser ou não correto ficar atento ao aparecimento de sinais. No entanto, a Bíblia está cheia de exemplos de pessoas, em circunstâncias semelhantes à nossa própria, que se volveram a Deus e receberam sinais. A missão de Moisés de conduzir os filhos de Israel à Terra Prometida inclui um arbusto em chamas, um mar dividido, água brotando de uma rocha e muitos outros indícios notáveis do poder e da presença solícita de Deus. Jacó, antes de Moisés, como também Elias e Eliseu depois dele, tiveram sua vida salpicada de sinais da orientação, da provisão, da proteção e do livramento de Deus. Podemos concluir que o amor deles por Deus os capacitou a perceber os indícios práticos e óbvios de Deus na vida deles. Eles passaram a aguardá-los como certos. Esses são sinais encorajadores de que Deus está agindo, cuidando de Sua criação com uma ternura inequívoca. De fato, poderíamos dizer que as Escrituras constituem um registro de sinais de Emanuel, que significa "Deus conosco".
Portanto, não é de surpreender, nem fora do comum, descobrir que nós também, em oração, podemos ficar atentos aos sinais. Talvez a questão a ser esclarecida seja nos perguntar onde estamos procurando pelos sinais que comprovam a presença de Deus em nossa vida.
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