Enquanto crescia, observei inúmeros modelos de mulheres, cujo exemplo admirava. eram inteligentes, belas, atléticas, fortes, independentes e, para mim, representavam mulheres ideais. Eram elas: minha mãe, as monitoras do acampamento de férias, professoras e, até mesmo, minhas próprias amigas. Elas tinham tudo. Aos meus olhos, não havia nada que elas não pudessem fazer; e parecia que não precisavam pedir permissão para ninguém. Por mais clichê que isso possa parecer, elas eram minhas heroínas!
Como Cientista Cristã, desde pequena havia aprendido que todos nós (homens e mulheres) somos filhos do Pai-Mãe Deus, espirituais e perfeitos, à imagem e semelhança de Deus, ensinamento esse fundamentado no relato bíblico que consta do primeiro capítulo do Gênesis (Ver Gênesis 1:27). Mas, por alguma razão, achava que eu não era tão "perfeita" como as mulheres que admirava. Talvez pudesse me esforçar para ser "razoável", mas ser "perfeita" me parecia fora de cogitação. talvez eu achasse que minha linhagem era diferente das dessas outras mulheres, a quem eu via tão claramente como filhas de Deus.
O fato é que não havia nem mesmo me dado conta do quão sufocante e limitador era meu modo de pensar, até que, há alguns anos, essa percepção equivocada sobre mim mesma veio à tona. Certa noite, jantava em meu apartamento, quando notei, sobre a mesa, um exemplar de uma popular revista feminina que pertencia à minha companheira de quarto. Ao ler a capa, lembro-me de ter pensado que as manchetes pretendiam ter todas as respostas para as questões que preocupavam as mulheres, como também para problemas de relacionamento. Entretanto, tudo começava a partir de uma premissa errada, limitada e sensual. Então, pensei: "Isso nunca vai nos levar a lugar algum".
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