Sempre digo sorrindo que, há alguns anos, Deus fez com que me tornasse uma Enfermeira da Ciência Cristã, para que me transformasse em um membro melhor em minha igreja filial.
Anteriormente, eu era uma pessoa tão exaltada que, com bastante frequência, abandonava as reuniões de testemunhos das quartas-feiras à noite, não porque tivesse ouvido depoimentos questionáveis, nããão! Porque não havia ouvido quase nada durante o período destinado aos testemunhos, exceto meus próprios testemunhos ocasionais. Certamente, em algum momento de seu cotidiano alguém tivera alguma evidência da presença e bondade de Deus, sobre as quais pudesse dar um testemunho! Não era esse comportamento indelicado, grosseiro, até mesmo rude para com o Primeiro Leitor? O Leitor havia selecionado trechos tão maravilhosos e a resposta da nossa congregação era, na maior parte das vezes, silêncio? Perguntava-me como poderia esse tipo de reunião de testemunhos ser interessante para os amigos que eu desejava convidar?
Aqui está como a prática do Artigo "Enfermeiros da Ciência Cristã" do Manual dA Igreja Mãe (ver p. 49) revolucionou minha maneira de pensar. Naquela época, eu era Enfermeira da Ciência Cristã e, pesquisando em um dicionário, descobri que a forma verbal da palavra "nurse" em inglês significa: "nutrir, acalentar, proteger, encorajar, tratar com carinho". Mary Baker Eddy salientou: "Uma pessoa geniosa, queixosa ou falsa, não deve ser enfermeira" (Ciência e Saúde, p. 395).
Normalmentetrazia para a igreja uma raiva interior, um estilo de pensamento queixoso, não apenas para as reuniões de testemunhos, mas também para as reuniões das comissões e, naturalmente, para as assembleias. Que contra-senso! Tinha um desejo muito forte de ajudar nossa pequena igreja filial a crescer, e lá estava eu entretendo e nutrindo todo tipo de reclamações não proferidas, a ponto de ficar aborrecida comigo mesma.
A Sra. Eddy disse: "A enfermeira deve ser alegre, ordeira, pontual, paciente, cheia de fé—receptiva à Verdade e ao Amor" (Ciência e Saúde, p. 395). Estava descobrindo que expressar essas lindas e amorosas qualidades como Enfermeira da Ciência Cristã me capacitava a realmente valorizar o paciente, em vez de focar na debilidade ou, até mesmo, nas peculiaridades da personalidade.
O que é notável acerca dessas qualidades nutrientes é que elas não se originam em mim ou em qualquer um de nós. Cada um as reflete de Deus em abundância. Posso ser paciente porque a paciência é meu direito inato por reflexo, a maneira pela qual o Amor divino se expressa. Por conseguinte, a paciência não é algo que os filhos de Deus possam perder, jamais.
Ficar mal-humorada em meu trabalho como Enfermeira da Ciência Cristã significava que eu estava reagindo ao que achava fosse real. Era fácil perceber que o mesmo se aplicava à igreja! Ficar mal-humorada com relação à igreja significava estar convencida da realidade dos problemas. Todas essas características negativas, uma vez detectadas, se constituem claramente em lixo a ser eliminado! São entulhos provenientes da mente carnal e podem ser completamente substituídos. pelas qualidades substancialmente nutrientes de Deus.
Com certeza, sou um membro da igreja bem melhor quando essas qualidades nutrientes estão vivas em meu pensamento. Agora, quando as reuniões de testemunhos estão silenciosas, não tenho vontade de sair. Às vezes, fica claro que o silêncio é um oásis, em si mesmo um tipo de alimento. Outras vezes, parece que está silencioso demais, mas, ao ser "receptiva à Verdade e ao Amor", descubro boas ideias que veem ao pensamento com as quais posso orar, juntando-me silenciosamente aos demais na congregação, para orar em apoio às reuniões de testemunhos. Aposto que você não ficaria surpreso em saber que essas reuniões, com frequencia, tornam-se mais dinâmicas!
 
    
