Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Junte-se aos que protestam

Da edição de maio de 2011 dO Arauto da Ciência Cristã


O que nos levaria, pública e abertamente, a expressar nossas ideias em oposição a algo que achamos esteja muito errado? Muito provavelmente uma causa que nos incite o suficiente a juntarmos nossa voz a um todo coletivo.

Basta uma breve análise do noticiário mundial para descobrirmos locais críticos onde as pessoas estão se reunindo em protesto. Recentemente, o povo se uniu com a esperança de um futuro mais democrático na Tunísia. Também no Egito, os manifestantes enfrentaram represálias violentas pela mudança do regime político e fim da opressão. Há também o exemplo, que consta de um artigo do jornal "In the News", no qual uma campanha on-line, conhecida como Meter Jam, reuniu passageiros na Índia para boicotarem motoristas de taxi e de riquixás corruptos (riquixá: veículo de duas rodas, puxado por uma pessoa, usado na Ásia e países do Oriente-fonte: Houaiss).

É claro que existem também protestos mais silenciosos. São esses discretos protestos que assumem um significado mais profundo quando vistos em relação à oração científica. A Ciência Cristã define a oração de uma forma que capacita o indivíduo a promover um protesto mental contra qualquer coisa que seja dessemelhante de Deus, o bem, em sua experiência, e ter a expectativa de resultados harmoniosos. "A oração silenciosa", escreveu Mary Baker Eddy, Fundadora desta revista, "é um desejo fervoroso, insistente; nela vemos a metafísica elevar-se acima da física, depositar toda a fé no Espírito e remover toda evidência de qualquer outro poder que não seja a Mente; com isso constatamos o grande fato de que não há onipotência a menos que a onipotência seja Todo-poder" (A ideia que os homens têm de Deus, p. 9).

Jesus promoveu seu protesto contra o pensamento pré-concebido, contra argumentos que exaltam a cronologia, o orgulho, a posição social, o ego e a hierarquia

Os protestos pela verdade reconhecem e afirmam a presença e o poder de Deus, inclusive a capacidade da sabedoria divina de derrotar tudo o que Lhe seja dessemelhante. Jesus ensinou e comprovou esse princípio por meio de suas curas, e foi destemido na defesa do direito divino sobre as leis humanas injustas. O fato de ele curar no sábado acendeu esse protesto espiritual. Quando ele curou em um sábado uma mulher que tinha o corpo encurvado havia 18 anos, ele repreendeu o chefe da sinagoga, que havia sugerido que Jesus transgredira uma lei sagrada. Após sua repreensão, "todos os seus adversários se envergonharam. Entretanto, o povo se alegrava por todos os gloriosos feitos que Jesus realizava" (Lucas 13:17). Além de trazer à luz o direito daquela senhora à liberdade física, Jesus promoveu seu protesto contra o pensamento pré-concebido, contra argumentos que exaltam a cronologia, o orgulho, a posição social, o ego e a hierarquia. Ele não tinha medo de condenar o que estava errado, inclusive as "leis" de saúde que sugeriam que a doença era invencível, inevitável.

Nossas orações pela liberdade física e mental da humanidade devem ser em defesa de argumentos semelhantes. Podemos confiar em que o Cristo sanador venha ao nosso pensamento e proteste firmemente em defesa da nossa natureza espiritual, do nosso direito divino ao bemestar e prosperidade. Esse "insistente" desejo envolve persistência, ou seja, recusar com firmeza ver qualquer coisa que não seja a verdade de nosso ser, às vezes, um pensamento de cada vez. Essa postura produz progresso, certeza, resultados.

Com confiança, podemos declarar, ou protestar em defesa do controle de Deus sobre nossos pensamentos

Habitualmente, um protesto implica vencer algum tipo de oposição ao que é certo e, às vezes, talvez possa parecer que essa força opositora tenha uma forte voz. A Ciência Cristã chama esse suposto poder de magnetismo animal, ou a mente carnal (ver Romanos 8:7). Com confiança, podemos declarar, ou protestar em defesa do controle de Deus sobre nossos pensamentos. Tal como o expressou o profeta Jeremias: "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais" (Jeremias 29:11). Podemos negar a evidência da doença ou da desarmonia pela plena compreensão de que Deus, a Mente que tudo sabe, criou somente a saúde e a harmonia. Então, quando nos sentirmos bombardeados por alguma suposta evidência que se opõe ao controle da Mente, esse é um sinal seguro de que não é real! Consideremos esta declaração como uma explanação da verdade de que a: "...declaração abstrata de que tudo é Mente ... sofre o escárnio mortal somente porque está de acordo com as exigências imortais da Verdade" (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883-1896, pp. 200-201).

Esta revista está atendendo a essas exigências imortais da Verdade, à medida que fielmente protege um mundo faminto por cura e paz. Cada vez que promovemos um protesto mental pela Verdade, estamos também aderindo a essa missão, à missão do Cristo de "vigiar". Jesus instruiu seus discípulos assim: "O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" (Marcos 13:37). Seu mandamento foi verdadeiramente um mandamento coletivo e alcança todas as épocas. Ele também provou que nada pode impedir a verdade de ser compreendida.

Ao promovermos hoje nossos protestos mentais pelo bem, faremos a diferença em nossa própria vida e no mundo.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / maio de 2011

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.