Eu me sentia perdida. Meus amigos e família estavam a mil milhas de distância, quando entrei na faculdade. Eu era muito tímida e não sabia como começar a vida sozinha. No início, fiquei muito desestimulada.
Mas então comecei a aprender sobre minha identidade como filha querida de Deus. Dei-me conta de que Deus está sempre comigo, não importa o quanto e como a estrutura e o foco de minha vida mudem.
Essencialmente, não são os relacionamentos humanos, as circunstâncias ou os padrões que definem a nossa vida, e sim Deus. Nossa identidade e estabilidade não dependem de onde estamos; elas não podem ser deixadas para trás, pois se encontram em Deus. Nada pode nos separar do amor de Deus, que expressa esse amor por nós e por meio de todos nós. Nossa relação com Deus é uma constante em nossa vida.
Em A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Outros Escritos, Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, se refere a elevar-nos “acima desta pergunta, que se repete tantas vezes: O que sou eu? e replicar nestas palavras: Sou capaz de transmitir verdade, saúde e felicidade; essa é a rocha da minha salvação e a razão da minha existência” (p. 165). Isso descreve ações que não se limitam a locais específicos ou a indivíduos. Trata-se de refletir ativamente a natureza de Deus, as qualidades que Deus expressa em cada um de nós, em todos os lugares, sempre.
Essa razão da existência é constante, mesmo quando o cenário de nossa vida muda. Podemos confiar que o plano de Deus para nós é sempre bom, porque Deus é o bem infinito. A obra principal da Sra. Eddy sobre a Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, diz: ”Cada fase sucessiva de experiência desdobra novas perspectivas do bem e do amor divino” (p. 66).
Quando somos confrontados por mudanças extremas, podemos nos aquietar interiormente e ouvir a voz de Deus. Ele está sempre nos comunicando o amor e a orientação de que precisamos. Deus é a rocha sobre a qual estamos. Como uma rocha, Deus é estável, seguro, confiável e inabalável, ao contrário das areias movediças da experiência humana.
Na faculdade constatei que, ao agir de acordo com a inspiração de minhas orações, surgiram novos pontos de vista, maravilhosos. Em vez de esperar passivamente que as coisas acontecessem, aprendi a seguir com empenho a direção de Deus, exemplificada e articulada por Jesus, de amar a mim mesma e aos outros (ver Mateus 22: 36-40). Isso me ajudou a romper minha timidez, fazer amigos e encontrar felicidade.
Se nos sentirmos perdidos, podemos recorrer a Deus para encontrar o propósito de nossa vida; amar a Deus e aos outros e vivenciar as bênçãos que isso traz para nós e para aqueles que estão ao nosso redor.
