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[Original em alemão]

Como soldado durante a Segunda Guerra Mundial...

Da edição de outubro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Como soldado durante a Segunda Guerra Mundial tive o privilégio de provar de modo evidente a providência, o poder e a bondade infalíveis do único Ser invisível, chamado Deus. Contudo, ao término da guerra e durante os três anos subseqüentes encontrava-me num estado lamentável. Uma doença na bexiga e nos rins tornara miserável a minha vida. Eu estava descontente e chegara a pensar em dissolver meu casamento. Nossa filha sofria de escrófula. Minha esposa tinha um distúrbio abdominal. Todos os esforços no sentido de encontrar a cura com a ajuda de médicos, de homeopatas e por meios bio-químicos, haviam falhado.

Foi então que um dia deram-me um exemplar do Arauto da Ciência Cristã, do qual eu nunca antes ouvira falar. Ao ler os artigos fiquei bastante indignado, pois os achei absurdos. Mas os testemunhos de cura no fim da revista — sim, esses eu entendi. Pareceu-me que todas aquelas curas se reailzaram porque as pessoas haviam se apegado àquelas “verdades” abordadas nos artigos. Isso deixou-me intrigado. Seria este o Consolador, a Verdade, de que Cristo Jesus falou?

Pela senhora que fez o Arauto chegar às nossas mãos, fui informado das reuniões realizadas por Cientistas Cristãos, as quais visitei com minha esposa. Quatorze dias depois fomos ver uma senhora que nos foi recomendada como uma das pessoas que estava “na prática”. Nunca esquecerei a aura que irradiava dessa praticista! Somente alguns anos mais tarde fui capaz de defini-la como o reflexo do Amor divino e incorpóreo. Bem, durante a conversação — que foi mais uma correção de meus falsos conceitos — relacionada com a exposição do primeiro relato da criação, fui curado do mal da bexiga e do distúrbio renal. Que alegria! Voltamos para casa muito felizes.

Com nosso comparecimento regular aos serviços, fomos logo convidados a servir de indicadores. Aceitamos imediatamente, pois estávamos emocionados. Depois disso, a uma experiência repleta de bênçãos seguiu-se outra!

Naquela época eu levava diariamente ao Jardim de Infância, de bicicleta, o filho de minha cunhada e o trazia de volta. O garoto tinha o mau hábito de tirar os pés do estribo, deixando-os balançar. Em vão eu manifestara minha desaprovação, até que um dia aconteceu o esperado. Afastando-me da faixa destinada a ciclistas numa avenida movimentadíssima, tive de pedalar mais intensamente para entrar na rua onde se localizava o Jardim de Infância. Provavelmente por causa do pavimento irregular dessa rua, o pé do garoto ficou preso nos raios da roda dianteira. Seu pé foi puxado através do garfo de sustentação, a roda travou e fomos jogados para a frente. Isso aconteceu rapidamente, mas o pensamento angelical “Deus é Tudo-em-tudo” foi ainda mais veloz.

Bati com as costas no pavimento sem sentir nenhuma dor. Saltando de pé, percebi uma mudança nas coisas ao meu redor. Tudo estava iluminado. Um rapaz apressou-se em ajudar-me. Juntos desmontamos o garfo e livramos a criança, que gritava. Coloquei-a em pé, e, sentindo indescritível harmonia, ouvi-me dizer ao garoto: “Veja, Dietmar, isto acontece quando se é desobediente. De agora em diante, você será obediente e deixará os pés nos estribos, sim?” Gaguejando, ele respondeu afirmativamente. Depois, eu disse-lhe: “Agora você tem de andar a pé os últimos cem metros. Não conte a ninguém sobre isso, nem mesmo à sua mãe. Você entendeu?” Engolindo em seco, ele concordou. “Virei buscar você ao meio dia. E agora, corra!”

Como se tivessem sido puxadas por uma corda as cabeças dos transeuntes que haviam parado para ver o que acontecera, volveram-se em direção ao garoto que saía correndo. Agradeci ao rapaz por sua ajuda, peguei a bicicleta e saí caminhando como se estivesse andando nas nuvens. Sentia uma paz e sublimidade celestiais. Pouco antes de chegar à rua para a qual eu me dirigia — cerca de duzentos metros antes — o barulho do mundo à minha volta chegou aos meus ouvidos como um estrondo, e o cenário mais uma vez voltou à rotina do dia. Lembrei-me de Pedro, que talvez tenha tido semelhante experiência (V. Atos 12). Não se produziu nenhum efeito negativo desse incidente com a bicicleta.

Durante esse período, nem minha esposa nem eu havíamos pensado na doença de nossa filha. Lembramos do fato quando uma vizinha comentou: “Oh! A Brigitte tem agora os olhos tão claros! A que médico vocês foram?” Sim, nossa filha havia sido curada de escrófula e minha esposa não sentia mais dores abdominais!

Logo após, tornamo-nos membros ativos de uma Sociedade da Ciência Cristã. A Ciência Cristã passou a ser a nossa possessão mais preciosa, pela qual somos muito gratos a Deus do fundo de nosso coração.



Endosso o testemunho de meu marido. Não consigo imaginar viver sem estes gloriosos ensinamentos. Graças a Deus por eles!

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