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Os Pais e a Criança

Da edição de outubro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Todos aqueles que têm filhos para criar e educar dever-se-íam lembrar — e isso lhes seria muito útil — de que o homem real é filho de Deus e possui uma herança de saúde, pureza e amor ilimitados. Escreve a Sr.a Eddy: “Na Ciência o homem é o descendente do Espírito. O belo, o bom e o puro constituem sua ascendência.. .. O Espírito é a fonte primitiva e derradeira de seu ser; Deus é seu Pai, e a Vida é a lei de seu ser.”Ciência e Saúde, p. 63;

A pretensão antagônica — a pretensão de haver um falso conceito acerca do homem chamado mortal — é encontrada no livro de Jó: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação.” Jó 14:1; É este conceito mortal que o mundo quer manter em nosso pensamento e em nossa experiência, como se fosse a identidade verdadeira de ambos, tanto de pais como de filhos. Mas o homem espiritual, o único e verdadeiro homem, não é “nascido de mulher”, não é concebido e formado humanamente, nem pode ser perturbado pelo pensamento mundano limitado. O homem é a idéia de Deus. Seu único ancestral é o Pai-Mãe Deus, e a sua única herança é o universo espiritual, o universo do desenvolvimento, da saúde, da oportunidade, do amor e da liberdade ilimitados. Em nossa vida humana, podemos nos sentir seguros, bem dispostos e em paz, bastando para isso que tomemos conhecimento e apliquemos persistentemente essas verdades espirituais.

O divino Pai, que criou o homem, jamais poderia tratá-lo de maneira cruel ou permitir que fosse menos que perfeito. O Pai está sempre com o homem, pois Ele é onipresente. O homem está seguro na presença de Deus.

A Ciência Cristã ensina ser Deus a Mãe, bem como o Pai, do homem. Seria impossível à Mãe divina temer pela segurança do homem, porque a onipotência e a onipresença do Amor são a essência da verdadeira natureza de mãe e da própria existência do homem. Elas excluem da vida do homem, de maneira natural, o medo, a doença, o mal e a matéria. O homem está seguro, acalentado nos braços do Amor divino.

Um ser humano pode estar temeroso de que seu filho venha a herdar as doenças e deficiências de caráter de seus ancestrais. Tal pai ou mãe precisa compreender que o homem, a verdadeira identidade de seu filho, bem como a de ambos, pai e mãe, possui e manifesta somente saúde perfeita e durável. Pode alegrar-se, então, porque “o belo, o bom e o puro” é a ascendência verdadeira de seu filho.

Deus é Amor sempre presente. É necessário ensinar-se à criança que tem problemas de saúde, os princípios básicos da Ciência Cristã, através dos quais ela poderá utilizar o poder do Amor para defender-se dos temores e crenças que querem torná-la doente. A Ar.a Eddy escreve: “Toda a educação das crianças deve visar a formação de hábitos de obediência à lei moral e espiritual, com os quais a criança possa enfrentar e vencer a crença nas pretensas leis físicas, crença essa que engendra as moléstias.”Ciência e Saúde, p. 62;

A “obediência à lei moral e espiritual” pode ser ensinada verbalmente à criança pelos pais e através do exemplo de ambos — pai e mãe. Em sua mais tenra idade, a criança deve ter contato com as Lições-Sermão impressas no Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Deve ser instruída quanto à melhor maneira de ler essas Lições-Sermão e como delas tirar proveito; também devem ser-lhe apontados os benefícios de ler os periódicos da Ciência Cristã.

Diz-se que certas doenças, que se manifestam nas crianças, provêm de um amor “sufocante” — isto é, um senso humano de amor que é solícito mas superprotetor. O Amor divino ou o “perfeito amor”, como o ensina a Bíblia, “lança fora o medo” 1 João 4:18;, e juntamente com ele, lança fora a inquietação, a ansiedade e a crença supersticiosa no poder da doença para causar dano e destruir-nos. À medida que os pais adquirirem um conceito melhor acerca do Amor, e do controle que o Amor tem sobre seu filho e sobre as condições humanas, seus temores e pressentimentos diminuirão, e nesta atmosfera mental a criança poderá brincar, trabalhar e viver feliz e livre de má saúde.

A Vida divina cria o homem e mantém o seu ser por toda a eternidade. Os pais precisam reconhecer que a identidade espiritual do filho, a identidade chamada homem, está sempre na presença da Vida indestrutível, do Amor onipotente, e da Verdade que a tudo vê. Sabendo isto, os pais não mais estarão com medo, ao ver seu filho ou filha sair para a escola, a faculdade, as forças armadas, ou ir para lugares distantes. Podem compreender que, onde quer que os filhos se encontrem, estarão sempre sob os cuidados de Deus.

Na Ciência Cristã, Princípio é outro nome para Deus, o Amor divino. O Princípio governa o homem, e nossa compreensão desse fato faz, do governo harmonioso de Deus, uma realidade na vida humana de um jovem. Caso surja algum problema moral, os pais, sendo Cientistas Cristãos sinceros, têm a possibilidade de se volver confiantemente para este Princípio, que lhes servirá de diretriz. O rapaz ou a moça, apoiados pela compreensão que seus pais têm acerca do Amor divino, podem manifestar a integridade, a força, a pureza e a inteligência daquele Amor. Reconhecer que o homem é a imagem e semelhança de Deus, ajuda a resolver problemas de ordem moral. O jovem pode ser orientado a não tomar decisões erradas ou participar de atividades que o prejudiquem. Recebe auxílio quando os pais se apegam ao Cristo, a Verdade. A Sr.a Eddy escreve: “A grande verdade na Ciência do ser, de que o homem real era, é, e sempre será perfeito, é incontrovertível; pois se o homem é a imagem, o reflexo, de Deus, não está invertido nem subvertido, mas é reto e semelhante a Deus.”Ciência e Saúde, p. 200.

É de grande valia para os pais, logo que iniciam a constituição de sua família, reconhecerem que existe uma Mente só — e que esta é a Mente de ambos — pais e filhos. Quando uma criança não é capaz de se dar bem com os irmãos e irmãs, ou é rebelde para com os pais, o fato de que existe uma Mente só precisa ser compreendido pelos pais, e essa compreensão os ajudará a governar a criança de modo correto. A inabilidade de se dar bem com outros é resultante da crença na existência de uma mente separada de Deus, o bem, uma mente que é discordante, obstinada, rebelde e que não se deixa ensinar. Essa crença precisa ser rejeitada — a assim chamada mente precisa ser vista como irreal, sem poder, e, portanto, incapaz de influenciar o pensamento ou a conduta da criança. Apegando-se ao fato de que há uma Mente só, o pai ou a mãe começará a perceber que o sentimento de conflito tornou-se menos evidente e que a criança está desenvolvendo com mais facilidade a independência mental que, segundo a lei de Deus, já lhe pertence.

O pai ou a mãe descobrirá que o conhecimento e a compreensão da identidade espiritual do homem, na Ciência Cristã, o ajudará, passo a passo, a educar a criança, e ajudará a criança quando ela se deparar com problemas físicos e morais. A criança, crescendo consciente de sua própria identidade espiritual como filha de Deus, aprende a se ajudar a si própria, através da Ciência Cristã.

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