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Nossos Filhos e as Influências Nocivas

Da edição de outubro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando um filho sai dos padrões de comportamento desejáveis, os pais podem perguntar-se: “O que fizemos de errado?” Psicólogos e educadores concordam que o tipo de vida em família que a criança teve, é da maior importância na formação de sua atitude com relação à sociedade.

A Ciência Cristã mostra que o pensamento dos pais é instrumento de influência sobre a mente da criança. Em Ciência e Saúde, a Sr.a Eddy escreve: A mãe é a educadora mais poderosa, seja a favor do crime ou contra ele. Seus pensamentos formam o embrião de outra mente mortal, e inconscientemente a modelam, quer segundo um modelo que lhe é odioso, quer pela influência divina, «de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte».”Ciência e Saúde, p. 236;

Tendo lido essas palavras muitas vezes, os Cientistas Cristãos atentos têm o cuidado de inspecionar com freqüência a qualidade de seus pensamentos, a fim de verificar que tipo de influência estão exercendo sobre os filhos. Mas o que fazer quando os pais tentaram dar os melhores exemplos e manter uma atmosfera doméstica desejável, e ainda assim os filhos se rebelam contra os elevados e sábios padrões de comportamento?

A resposta pode estar em dar mais consideração às verdades indicadas no final do parágrafo acima citado: “Daí a importância da Ciência Cristã, da qual aprendemos que há uma Mente só, e que o bem está sempre ao nosso alcance, como remédio para todos os males.”

Somente na crença é que um ser humano exerce uma influência mental sobre outro. O ser humano é diferente do filho que Deus criou — a manifestação espiritual da Mente divina, ou Espírito, já completa, amadurecida e perfeita — que é influenciado e governado pela Mente, a única consciência real.

Para serem uma boa influência por meio do Cristo, ou Verdade, os pais precisam pensar mais em seus filhos como reflexos da Mente, que de fato são. E os pais devem pensar cada vez menos em seus filhos como descendentes humanos sujeitos a muitas influências mortais, principalmente o pensamento dos pais, dos amigos, e na realidade, de toda a consciência humana em geral e suas crenças na existência material e limitada.

O pensar material aceita a premissa de que tanto prevalecem as tendências más como as boas, e que os traços hereditários, o ambiente e as circunstâncias podem combinar-se para esmagar o anseio individual dos filhos rumo à bondade e a tentativa de ser úteis. A crença de que há vida e inteligência na matéria aceita como um fato a suposição de que o pensamento que reconhece o bem, em outras ocasiões pode ser atraído pelo que é mau, pervertido e inútil.

Negando a validade dessa crença, a Ciência Cristã mostra-nos como fazer com que o mal solte as amarras que prendem nossos filhos e nós mesmos. Afirma a verdade de que em realidade há uma Mente só, a qual é boa em sua totalidade e está sempre à nossa disposição. Esse é o ponto de vista correto a partir do qual podemos trabalhar e orar pela educação dos filhos.

Deus é o único criador. E lemos no Gênesis que Ele fez o homem à Sua imagem, conforme a Sua semelhança. V. Gênesis 1:26, 27; Segue-se, então, que o homem é filho tão somente de Deus. Em realidade todo indivíduo é manifestação exata, direta e necessária da natureza de Deus. Incorpora as qualidades que emanam da Alma, o Princípio divino. Nunca formado materialmente, o homem vive em perfeição eterna, sustentado diretamente por seu Pai-Mãe Deus. Não existe corrente alguma de existência mortal, com elos de ascendência humana e influências mentais nocivas, que faça com que o homem se separe de sua fonte divina. Logo, aos pais cabe reivindicar com persistência sua própria herança gloriosa bem como a de seu filho, como sendo ambos filhos de Deus, e negar categoricamente que ele ou seu filho possam ser, ou alguma vez tenham sido, influenciados por qualquer tipo de crença mortal.

Uma senhora estava sentada a sós e perguntava-se por que, apesar de suas orações e as de um praticista da Ciência Cristã, a filha passara a usar drogas e fugira de casa. Nessa ocasião a filha tinha saído de casa havia cerca de três semanas.

À medida que orava, a verdade espiritual sobre o ser real da filha finalmente rompeu as nuvens do falso sentimento de responsabilidade e de autocondenação. Viu que, em realidade, a filha nunca estivera separada de seu Pai-Mãe, que nunca fora influenciada de modo nocivo por qualquer consciência mortal, mas que era a expressão imediata de seu Pai divino, puro e perfeito. Os falsos conceitos da mãe acerca da moça nunca haviam sido verdadeiros. A identidade da filha sempre estivera acima e além da concepção mortal e falha. Naquele exato momento a jovem habitava “no esconderijo do Altíssimo” Salmos 91:1;.

Com essa compreensão veio a paz. Naquela noite a filha voltou para casa. Desde aquela ocasião parou de usar drogas e nos anos seguintes encontrou afazeres prazerosos e úteis, guiada com felicidade por seu próprio estudo da Ciência Cristã.

Quando a mãe reconheceu Deus como a fonte de todo pensamento e ser verdadeiros, abandonou o medo e o sentimento de falta de capacidade provenientes da crença de que pudesse estar prejudicando a vida da filha. Começou a ver que tanto ela como a filha eram filhas de Deus, possuindo por reflexo os recursos infinitos do Espírito, a inteligência da Mente, a atividade da Vida sempre presente, o consolo do Amor, a integridade e o controle da Verdade e do Princípio, a paz da Alma.

Reconhecendo esses grandes fatos, o pensamento da mãe descansou sobre uma base mais firme. Porque compreendia melhor a natureza de seu próprio ser, começou a demonstrar mais amplamente as qualidades maternais. Cessou de tentar impor uma fachada de pensamentos bons sobre uma personalidade humana inadequada e começou a aprender mais acerca de sua própria identidade espiritual como manifestação de Deus. Lemos no livro Ciência e Saúde: “Os filhos de Deus, já criados, só serão reconhecidos quando o homem achar a verdade do ser. Assim é que o homem real e ideal aparece na proporção em que desaparece o falso e material.”Ciência e Saúde, p. 69.

Todas as identidades verdadeiras já estão criadas. Elas têm uma fonte só, Deus, e são eternamente boas e completas. Quando confiantemente abandonamos as falsas concepções acerca dos filhos e cessamos de dar crédito às pretensões da crença popular, descobrimos essas identidades verdadeiras. Nós e nossos filhos somos libertados para descobrir as capacidades e oportunidades infinitas que nos são conferidas como filhos amados de Deus.

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