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[Original em português]

Conheci a Ciência Cristã* em 1921 graças...

Da edição de outubro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Conheci a Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris’tiann sai’ennss. em 1921 graças à cura de uma pessoa de minha família. Ao tomar conhecimento desta religião, compreendi imediatamente que havia encontrado a “pérola de grande valor” (Mateus 13:46). Logo pedi à praticista que nos demonstrara o valor desta Ciência, para adquirir para nós um exemplar do livro-texto, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras por Mary Baker Eddy, e tomar em meu nome uma assinatura do Arauto da Ciência Cristã, em francês. Naquela época não havia literatura da Ciência Cristã traduzida ao português.

Confesso que não me foi fácil assimilar tudo quanto li no livro-texto. Aos poucos comecei a compreender e a habituar-me com a sua linguagem tão peculiar. Tentei pôr em prática o que compreendia, e muitas vezes os resultados foram satisfatórios. Para isso muito me ajudaram os artigos do Arauto. Quando encontrava um testemunho que me causava certo impacto pela sua demonstração da cura-pela-Mente, eu analisava os menores detalhes da explicação dada pelo autor. Assim, fui me compenetrando das exigências morais e espirituais da Ciência para o bom êxito do trabalho metafísico.

Em 1955 fiz o curso primário de Ciência Cristã. Foi para mim uma experiência maravilhosa. Ao terminar os estudos recebi convites para visitar várias cidades dos Estados Unidos, sendo hospedada por alguns colegas de classe.

Dentre as inúmeras demonstrações do poder curativo de Deus, quero relatar a que se segue.

Um dia, enquanto passeava no jardim, chamou-me a atenção uma pomba que voava procurando o pombal, uma caixa de madeira, que estava sempre pendurada à parede da garagem. Um dia antes, ao cortar a hera que cobria essa parede, o jardineiro esquecera de colocar o pombal no seu devido lugar. Como a escada do jardineiro ainda se achava encostada à parede de três metros de altura, resolvi pendurar a casinha no prego que lá se achava.

Subi cautelosamente a escada e ao colocar a caixa no seu lugar, segurei-me a um ramo de hera que se achava colado à parede, mas a escada escorregou, o ramo de hera se descolou da parede, e eu caí ao solo de cimento, quebrando os saltos dos sapatos. Tentei levantar-me mas as pernas não ajudaram. Ouvi ruídos de ossos fraturados nos tornozelos e as rótulas dos joelhos estavam desconjuntadas. Lembrei-me das palavras do livro-texto (p. 424): “Os acidentes são desconhecidos a Deus, ou a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acerca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia.” Em seguida pus-me a declarar “a exposição científica do ser”, tantas vezes quantas me foi possível. Essa declaração começa dizendo: “Não há vida, verdade, inteligência nem substância na matéria” (Ciência e Saúde, p. 468).

Daí a algum tempo, senti-me com forças para levantar-me, e caminhei tropegamente até próximo de uma janela onde estava minha irmã. Ela ajudou-me a subir um lance de escada e colocou-me sobre um divã em meu escritório. Pedi-lhe que me deixasse ali e não falasse sobre o caso com ninguém. Porém, meu pai, mais tarde, notando minha ausência, foi informado e subiu até meu escritório. Ele insistiu para chamar um cirurgião ou levar-me a um hospital. Não concordei e pedi-lhe que me deixasse fazer minha demonstração pela oração segundo a Ciência Cristã. Assim fiquei durante três dias. Em meio ao sofrimento, eu procurava reconhecer a minha verdadeira identidade como reflexo de Deus. Meu estado espiritual, sabia eu ser indestrutível e eterno. Nessa tentativa consegui finalmente demonstrar, pelo menos em parte, a verdade da declaração da Sr.a Eddy (Ciência e Saúde, p. 516): “O homem, feito à semelhança de Deus, possui e reflete o domínio de Deus sobre toda a terra.” Pela manhã do quarto dia, levantei-me, vesti-me, e desci para almoçar com minha família, e à noite fui à igreja para agradecer por essa maravilhosa cura.

A minha gratidão a Deus, por Cristo Jesus, o Gula, e à Ciência Cristã e sua Descobridora e Fundadora, a Sr.a Eddy, não tem limites. Graças a ela, encontrei o verdadeiro caminho da Vida, da Verdade e do Amor. A minha gratidão se estende também aos periódicos da Ciência Cristã, principalmente ao Arauto que é publicado em doze idiomas e cujos artigos são muito oportunos para resolver todos os problemas humanos.


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