Quando criança, tive a oportunidade de freqüentar uma Escola Dominical da Ciência Cristã. Logo após o casamento, porém, como meu marido não via com bons olhos esta religião e eu mesma não lhe dava então o devido valor, abandonei seus ensinamentos por muitos anos. Apesar disso, por insistência minha, meu marido consentiu que nossos três filhos freqüentassem a Escola Dominical, conquanto nós dois não fôssemos à igreja.
Certa manhã, um de nossos filhos que estava com dez anos, adoeceu gravemente. Eu não acreditava muito na medicina, mas tampouco praticava a Ciência Cristã. Afinal chamamos um médico que tanto demorou que, ao chegar, nosso filho querido já quase não podia respirar. Estava ardendo em febre, e sua aparência era muito alarmante. O médico o examinou e ordenou que o levássemos imediatamente para o hospital. De acordo com o diagnóstico, tratava-se de pneumonia.
Assim que o médico se retirou, dirigi-me à criança, que gostava muito de sua Escola Dominical. Recordei-me de coisas que eu aprendera nos meus primeiros anos de Escola Dominical e as fui repetindo ao nosso filho. Uma delas foi a “exposição científica do ser” constante do livro Ciênicia e Saúde pela Sr.a Eddy. As primeiras palavras são (p. 468): “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo.” Depois de repetir toda a afirmação, começamos a nos dirigir ao hospital. No caminho, o menino disse, numa voz perfeitamente normal: “Estou tão grato por Deus estar me curando!”
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