“Tudo quanto é governado por Deus, nunca está privado, nem por um instante, da luz e do poder da inteligência e da Vida” (Ciência e Saúde pela Sr.a Eddy, p. 215). Na mesma página, num título marginal, lemos: “O ser real nunca se perde.” Isso ficou provado na experiência de nossa filha. A mãe morreu quando a menina contava apenas dois anos de idade, e eu casei-me com seu pai, cerca de um ano mais tarde. Havia uma grande diferença em nossas religiões, mas como houvesse mútuo respeito entre nós, isso nunca constituiu problema. Decorreram muitos anos, e a meninazinha parecia ser uma criança muito retraída. Não manifestava muitas qualidades normais, era por demais reservada, não se envolvia em atividades próprias da idade.
Chegou uma época em que dei-me conta de que precisava fazer-se alguma coisa e, pelo fato de meu marido confiar em tratamentos médicos, procurei esse recurso para ela, tentando pôr-me no lugar dele e respeitar sua vontade. Recorremos também à opinião da psiquiatria e após muitos exames e palestras com três médicos, estes comunicaram-nos que ela era retardada. Sugeriram-nos tratamento por meio de choques, e respondemos que iríamos pensar no assunto. Ao deixarmos o consultório médico, ambos concordamos em que jamais consentiríamos nisso.
Perguntei a meu marido se eu podia levá-la à Escola Dominical da Ciência Cristã, ao que ele, após certa relutância, acedeu. Com esta medida acertada, veio à tona o erro de se crer que uma mente pessoal limitada era a fonte da inteligência dela, e os membros de minha igreja nos apoiaram com seus pensamentos de amor. Constantemente eu substituía cada mentira relativa a uma inteligência limitada em um filho de Deus, com o fato espiritual de que Deus dera à menina todo o bem, e ela foi curada.
Essa cura levou mais ou menos dois anos para se concretizar. Raciocinei que Deus é completo e, por reflexo, Sua idéia, o homem, é completa. A definição de “inteligência”, no Glossário de Ciência e Saúde, diz: “Substância; a Mente que existe por si mesma e é eterna; aquilo que nunca está inconsciente nem é limitado” (p. 588).
Esta experiência fez com que meu marido se tornasse um freqüentador assíduo de nossos cultos. Nossa filha substitui a pianista, dirige o canto dos hinos na Escola Dominical, e é organista substituta nas reuniões vespertinas de quartas-feiras, em nossa igreja filial. Suas notas escolares são superiores à média.
Essa é apenas uma das curas que presenciei, sendo estudante da Ciência Cristã por toda a minha vida. Fui curada de bócio e de braço e perna fraturados que foram recolocados em seu lugar por meio da oração, do estudo da aplicação da Ciência Cristã. A perna havia ficado mais longa durante essa experiência, mas esta anormalidade também foi totalmente curada. Após essa cura, estudei ballet durante aproximadamente dez anos, dansando com desenvoltura e alegria. Houve muitas outras curas físicas, bem como a cura de tristeza. Houve também casos de manifestação de provisão financeira.
Certamente a Verdade removeu a pedra na minha vida, e a minha gratidão é imensa.
Raytown, Missuri, E. U. A.
Corroboro o testemunho de minha mulher concernente à nossa filha. Decorrido algum tempo, o progresso dela fez-me lembrar o de um pintinho recém-nascido, libertando-se de sua casca. Agora, como uma jovem organista talentosa, ela toca com compostura perante a congregação. Estou, de fato, grato por termos sido guiados na direção certa.
Eu sou a filha no testemunho acima. A Ciência Cristã mudou minha vida e sou grata.
