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A responsabilidade pelos filhos

Da edição de setembro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Na maior parte do mundo, anos atrás, não havia muita dúvida sobre quem era responsável pelos filhos. A autoridade dos pais era geralmente aceita. O chefe da família — mais freqüentemente o pai — supervisionava o estudo dos filhos, seus cuidados de saúde e educação religiosa. Ele poderia até decidir o momento adequado para o filho falar!

A tendência hoje, porém, é a de ajudar a criança a expressar sua própria individualidade e seu potencial. O resultado disso é que os pais cada vez mais recebem ofertas de ajuda externa na resolução de problemas relacionados com os filhos. Em alguns casos, pode ser uma escolha sensata recorrer ao auxílio profissional. No entanto, as “profissões auxiliares” podem, involuntariamente, fazer com que os pais se sintam incapazes, principalmente pelo fato de os “especialistas” se considerarem sempre sabedores do que é melhor.

Os pais fariam bem em considerar quem, em última análise, é responsável pelos filhos. A Bíblia diz-nos: “Todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus.” Gálatas 3:26; Como filhos de Deus, expressamos o Cristo, o qual foi tão perfeitamente exemplificado por nosso Mestre, Cristo Jesus. O Cristo está ativo em cada um de nós, evidenciando-se nas qualidades que Deus nos dá, tais como inteligência, compreensão e individualidade. Aos pais cabe cultivar essas qualidades nos filhos, mesmo quando tomam, por eles, as decisões necessárias. Mais cedo ou mais tarde, cada criança deve tornar-se suficientemente independente a ponto de reconhecer e demonstrar por si mesma o Cristo. Ao mesmo tempo em que protegemos em nossos filhos o pensamento em formação, devemos ficar alerta para não os ver de alguma forma incompletos. Na realidade, eles são expressões do ser de Deus — reflexos da natureza perfeita de Deus — agora e sempre. No Glossário de Ciência e Saúde, a Sra. Eddy começa assim seu verbete sobre “filhos”: “Os pensamentos e representantes espirituais da Vida, da Verdade e do Amor.” Ciência e Saúde, p. 582;

Os pais podem orar para ver os filhos que Deus criou — puras idéias espirituais — ao invés de mortais doentes, emotivos ou travessos. Deus sempre sabe o que é melhor para Sua prole, e os pais o podem demonstrar à medida que se voltam para Deus a fim de obterem uma compreensão do ser real do homem. Esse entendimento revelará a pureza inata do homem e mostrará aos pais a melhor maneira de promover a saúde e a liberdade de seus filhos.

Quando nosso filho nasceu prematuramente, ficou em uma incubadora no hospital cerca de um mês. Quando diariamente olhava para ele através do vidro, eu ansiava por segurá-lo e cuidar dele.

Afinal chegou a hora em que nosso filho foi entregue aos nossos cuidados. O dia em que o levamos para casa, havia sido o primeiro dia em que ele tomara leite na mamadeira. No entanto, meu marido e eu estávamos confiantes a respeito da identidade pura e espiritual da criança e sabíamos que ele estava sob a lei divina do bem. Ele era completo e totalmente desenvolvido como idéia de Deus — sem limitações de qualquer gênero. Já havíamos testemunhado a inversão das leis materiais quando nos disseram que os pulmões da criança não haviam se enchido da maneira apropriada. O tratamento pela oração dado por um praticista da Ciência Cristã havia corrigido essa situação. Meu marido e eu tínhamos todas as razões para acreditar que nossa confiança na lei divina do bem continuaria a abençoar a criança.

Logo depois que trouxemos nosso filho para casa, havia, no entanto, momentos em que nos sentíamos incapazes como pais. Nosso filho não estava ganhando peso como seria normal — de fato, começou a perder peso. Cada vez, porém, que uma sugestão de dúvida ou incapacidade se apresentava, orávamos para saber que Deus estava no controle completo dos cuidados de nosso filho.

O praticista ajudou-nos a compreender que Deus, o Pai divino de nosso filho, sempre havia sido responsável por Seu filho. Mesmo antes de seu nascimento humano este era a idéia perfeita e completa de Deus, mantida em Seu amor. Sabíamos também, que o Cristo nos mostraria o que fazer do ponto de vista humano. Porventura não tínhamos confiado na inteligência divina muitas vezes antes e com resultados positivos? Obedecíamos ao versículo da Bíblia que diz: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” 1 Pedro 5:6, 7;

Dentro de pouco tempo o quadro humano inverteu-se, e a criança se desenvolveu normalmente. Em apenas alguns meses havia alcançado as outras crianças de sua idade, tanto mental como fisicamente.

A Sra. Eddy escreve: “Ninguém pode salvar-se sem a ajuda de Deus, e Deus ajudará a todo homem que fizer sua própria parte. Dessa maneira, e de nenhum outro modo, todo homem será auxiliado e abençoado.” Retrospecção e Introspecção, p. 86. Quando se nos apresentam desafios difíceis relacionados com o cuidado de nossos filhos, não precisamos nos sentir de maneira nenhuma incapazes. Tão somente devemos nos voltar confiadamente e em espírito de oração para o Pai de todos nós, Deus, à procura da ajuda mais eficaz que pode ser obtida.

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