De que modo encaramos as forças naturais? As opiniões sobre este assunto evoluíram progressivamente através dos tempos. A adoração cega e o terror supersticioso deram amplamente lugar a uma crescente noção de que as forças naturais são o produto de leis universais em operação. E, gradualmente, um sentido de desamparo ante essas forças está cedendo a uma visão mais positiva que inclui elementos tais como previsão, controle e aplicação de conhecimentos em ciência e tecnologia em favor da humanidade.
Num nível mais alto de pensamento, a humanidade tem aprofundado sua consciência da onipotência de Deus, ponto esse a que se dá acentuada ênfase tanto no judaísmo como no cristianismo. A Ciência Cristã, porém, vai mais longe, por nos mostrar como usufruir da onipotência de Deus como fato demonstrável. Um termo para Deus, na Ciência Cristã, é Princípio divino, cuja onipotência pode ser aplicada a todo aspecto da vida humana, inclusive àquilo que denominamos forças naturais. É o pensamento humano acerca de forças o que precisa mudar. Deus como Princípio onipotente dá, em realidade, origem às únicas forças que existem, e essas são sempre benévolas e espirituais.
Esta verdade profunda está penetrando e mudando o pensamento do mundo. Os resultados de um ponto de vista mais iluminado sobre as forças naturais podem ser percebidos exteriormente nos estudos ativos de hoje em dia sobre fenômenos tais como tempo, clima e terremotos. Também se pode notar o progresso na mudança de métodos pelos quais essa pesquisa está sendo levada a efeito, notadamente na translação de investigações focalizadas em horizontes estreitos, para um modo de abordar o assunto com uma visão mais ampla, mais extensiva. Um exemplo é o crescente emprego de satélites artificiais para darem uma visão global de padrões climáticos. Outro exemplo é o das recentes missões de satélites teleguiados, enviados a Marte, Vênus e Júpiter, com sua promessa de novas descobertas quanto à maneira de atuar das atmosferas planetárias em geral.
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