Como idéia de Deus, o homem vive na Mente divina. Para o ponto de vista humano, porém, o homem habita no planeta terra, depende do alimento que cresce em sua superfície, dos minerais e seus outros recursos, e de sua atmosfera para respirar. Essa dependência impõe limitações aparentemente inexoráveis de espaço, tempo, recursos e potencial. A humanidade tem, de certa forma, procurado libertar-se mediante explorações lunares e interplanetárias e através das observações dos astrônomos que penetram a fundo no espaço.
O Salmista investigou ainda mais profundamente, esquadrinhou o realismo, quando escreveu: “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Salmos 90:1, 2; E S. João acrescenta: “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em nós, em que nos deu do seu Espírito.” 1 João 4:13; A existência, percebida do ponto de vista espiritual, é, na realidade, um estado incorpóreo do ser, mantido na consciência divina.
Porque o verdadeiro ser é o reflexo da Mente infinita, Deus, precisamos elevar da matéria para o Espírito nossos conceitos a respeito da terra. Ao invés de estarmos pisando em matéria “sólida”, encontramo-nos na realidade apoiados por forças — não pelas forças eletromagnéticas, gravitacionais e nucleares da física, mas pelas forças divinas da Mente. Como escreve a Sra. Eddy em Ciência e Saúde: “O Espírito é a vida, a substância e a continuidade de todas as coisas. Andamos sobre forças. Retirai-as, e a criação terá de se desmoronar. O conhecimento humano as denomina forças da matéria; a Ciência divina, porém, declara que elas pertencem por inteiro à Mente divina, são inerentes a essa Mente, e assim as reintegra no lugar e na classificação que de direito lhes pertencem.” Ciência e Saúde, p. 124;
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