A mão que captura o amor
com punho de vontade humana
vê que, qual mercúrio fugidio,
por entre os dedos pega/prende/o vazio.
As mãos, pelo Cristo inspiradas, da matéria libertas,
logo aprendem o valioso segredo de reter o amor:
Aninham-no, bem protegido, mas em liberdade,
na concha franca das mãos-postas em oração.
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