O homem espiritual não se confronta com a aposentadoria. Ele não se cansa nem se aposenta daquilo com que realmente se ocupa — isto é, de expressar Deus em Sua plenitude, representando-O, sendo Sua imagem. O aposentar-se alguém de empregos humanos não obscurece esse fatos. Ao contrário, a aposentadoria pode proporcionar-nos a capacidade de estar mais apercebidos do nosso verdadeiro trabalho, estar mais conscientemente tratando dos negócios do Pai.
Quando a aposentadoria é acompanhada pela oração, são abençoados tanto o empregado como o empregador. Pode dar-se uma diminuição gradual das horas de trabalho, com o pretendente à aposentadoria continuando não só a contribuir com seu labor e experiência, mas também repartindo os frutos espirituais obtidos das outras horas que passou em estudo e oração que fomentam o renascimento. Quer se dê gradualmente, quer dentro de um prazo prefixado, a aposentadoria não precisa equivaler a ver-se a força de trabalho libertada dos trabalhadores mais velhos, e, sim, a que se consubstancie, em certa medida, o “novo homem” à vista de todos.
Os anos que se seguem à aposentadoria oferecem uma oportunidade especial para descobertas espirituais. Nessas descobertas talvez se encontre não só o acharmos qualidades maravilhosas que nem sabíamos serem nossas, como também o reconhecermos que alguns dos traços de caráter menos agradáveis, aceitos no decorrer dos anos como sendo nossos, realmente nem sequer nos pertencem. E o que é ainda mais importante, uma compreensão mais ampla e mais profunda do Espírito nos capacita a separar a nós mesmos e a outros do contexto da mortalidade e da personalidade mortal e encontrar a realidade espiritual e a qualidade crística da verdadeira identidade.
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