Nos últimos anos, foram publicados nos periódicos da Ciência Cristã vários artigos com relação à necessidade de se vencer diversas formas de sensualidade: adultério, homossexualidade, fornicação. As lições bíblicas No Livrete trimestral da Ciência Cristã. salientam, continuamente, a importância de nos libertarmos da escravidão, física e mental, à imoralidade em todas as suas formas.
O que dizer, porém, de relações sexuais normais, sob a proteção do pacto matrimonial? É compatível que um indivíduo, desejoso de ser Cientista Cristão ativo, tenha relações sexuais com seu cônjuge? É possível ser estudante bem sucedido de Ciência Cristã, que ensina a identidade espiritual do homem como filho de Deus, enquanto se continua a manter relações sexuais maritais? Essas questões podem ser levantadas por alguém que pensa em se casar, bem como por pessoa casada que esteja crescendo em sua compreensão de que a Vida é Deus, nunca sob condições carnais nem delas resultante. Essas pessoas talvez também perguntem: “Serei capaz de curar-me, e a outros, se ainda não superei esse aspecto específico da experiência humana?”
A fim de responder tais questões, precisamos, antes de mais nada, ver que não é errado casar-se. Num sentido absoluto, Deus é Espírito e Sua criação, inclusive o homem, é totalmente espiritual. De acordo com esse ponto de vista estritamente espiritual, tudo o que participa da crença de que a vida esteja na matéria e se compõe dos prazeres e dores dos sentidos físicos, desvirtua a realidade. Ora, os seres humanos superam as crenças de vida na matéria apenas de modo gradual. Descobrir que o Espírito, Deus, é Tudo, é um processo paulatino em que as pretensões da carne desaparecem só à medida que nos imbuímos da compreensão do Amor e da Vida divinos.
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