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A Igreja em ação

A Igreja em ação

Da edição de outubro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Journal


O Monitor identifica-se com a Igreja

No seu livro Commitment to Freedom, a história do jornal The Christian Science Monitor, Erwin D. Canham diz: “O Christian Science Monitor nunca tem por objetivo salientar a religião, mas não hesita em indicar que uma melhor consciência dos valores e deveres espirituais é preliminar essencial à ação para o salvamento da sociedade. ... A Igreja que [Mary Baker Eddy] estabeleceu fornece a estrutura sobre a qual [o Monitor] é publicado.” Commitment to Freedom (Boston: Houghton Mifflin Company, 1958), p. xxiv.

Para apoiar e compreender a função do Monitor, é essencial reconhecer que aquilo que o jornal é e faz no mundo não pode ser separado da missão da Igreja que o publica nem dos seus padrões. Em proporção a esse reconhecimento, a publicação do Monitor é espiritualmente eficaz e viável do ponto de vista jornalístico, tornando o jornal um meio vital que permite elevar “a raça, despertando de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as idéias espirituais”.

Os Cientistas Cristãos que trabalham para o Monitor confiam naturalmente na compreensão que têm de Deus e na oração para o desempenho de suas atividades profissionais, bem como de sua vida particular. Estão convictos da vitalidade e da praticabilidade das palavras da Sra. Eddy: “A oração, a vigilância e o trabalho, combinados com a imolação de si próprio, são os misericordiosos meios divinos pelos quais se realizou tudo quanto foi feito com êxito para a cristianização e a saúde do gênero humano.” Ciência e Saúde, p. 1.

Claro está que o representante de circulação do Monitor, o vendedor de anúncios ou o repórter fazem uso das técnicas respeitadas em sua profissão: mas estas não são suas diretrizes primordiais. São empregadas com melhores resultados quando se subordinam à liderança da oração sincera. Uma representante de circulação na Austrália expressou-se da seguinte maneira:

“Para a tarefa de apresentar o Monitor começo sempre pela metafísica. Afirmo a realidade da Mente única até sentir e saber que não há outra presença. O reconhecer e sentir essa presença pura da Mente tem-me levado repetidamente a pessoas que estão interessadas em fazer assinaturas.

“Um dia, por exemplo, depois de ter estado trabalhando a manhã toda em visitas regulares, encontrei-me num centro comercial. Como não tivesse mais nenhuma visita programada, voltei-me para a Mente e orei nas palavras da Sra. Eddy: ‘Mostra, Pastor, como andar.’ Hinário da Ciência Cristã, n° 304.

“Então notei a placa de um advogado, colocada logo acima de uma porta de entrada. Senti-me compelida a apresentar o Monitor ali, naquele local.”

Enquanto a representante subia as escadas veio descendo um homem e ela sentiu-se inclinada a apresentar-se. Acontece que ele era o advogado.

“E gostaria de me vender uma assinatura do Monitor?” perguntou ele. “Bem que eu gostaria”, respondeu ela, e lhe mostrou um exemplar da edição internacional.

O advogado fez uma assinatura e, chegando em casa aquele dia, telefonou à representante para manifestar-lhe seu respeito e apreço pelo jornal. Comentou que eram os “motivos do Monitor e o seu espírito de unidade” o que o haviam induzido a fazer a assinatura.

Como escolher temas para uma reunião de quarta-feira

A tarefa de um Primeiro Leitor é glorificar Deus e Sua inteireza. Para alimentar, de modo inteligente, qualidades morais, seja na congregação seja na comunidade, requer-se um conhecimento de como a Verdade e o Amor tornam impessoais e destróem as pretensões do mal — tudo quanto nega, aberta ou sutilmente, o amor de Deus pelo homem.

Referindo-se aos deveres dos Leitores, a Sra. Eddy especifica no Manual de A Igreja Mãe: “Deverão guardar-se imaculados do mundo — incontaminados do mal — para que a atmosfera mental que exalam promova a saúde e a santidade, isto é, esse animus espiritual tão universalmente necessário.” Man., § 1° do artigo 3°.

Lições baseadas na unicidade do Princípio e Sua idéia revelam que o único Ego universal desconhece qualquer limitação ou necessidade não respondida. A Mente conhece apenas sua criação e está supremamente satisfeita com ela. Uma compreensão desse fato traz a capacidade de descobrir necessidades humanas e de selecionar as verdades específicas que curam tais necessidades.

O Handbook for Readers (Guia dos Leitores) declara (pp. 36–37): “A tarefa do Primeiro Leitor para a reunião de quarta-feira é dupla. Ele precisa tornar-se sensível à fome espiritual à sua volta. Essa sensibilidade é nutrida diariamente por meio de estudo, oração e comprovação da verdade — através de ‘diálogo’ com seu pastor.

“Esse é o primeiro passo. O segundo desenvolve-se a partir daí — trabalhar com os livros. Ao fazê-lo e ao tornar-se sensível às necessidades humanas, o Primeiro Leitor encontrará as idéias que desabrocham, trazendo cura.”

Foi perguntado a vários Primeiros Leitores como se mantinham informados quanto às correntes de pensamentos, e um deles comentou: “Problemas contemporâneos são facilmente determinados pela leitura de jornais locais. Algumas vezes, os acontecimentos mais importantes não são os mais noticiados. Boas lições vêm de oração e escuta. É fácil selecionar trechos que dizem às pessoas o que devem fazer, mas seleções eficazes mostram como um problema deve ser resolvido — deixando as pessoas livres do problema e capacitadas a enfrentá-lo, ao invés de sentirem-se culpadas.”

Uma vez escolhido o tema, como fazer pesquisa a respeito dele? Certo Leitor falou em desenvolver as seleções bíblicas em primeiro lugar: “Após aprofundar-me nas histórias bíblicas, passo para o Ciência e Saúde. Trabalhar dessa maneira dá prioridade à Bíblia, uma vez que as citações do livro-texto revelam o sentido espiritual dos textos bíblicos.” Outra forma é a de começar com Ciência e Saúde. Alguns Leitores já começaram, inclusive, selecionando um tema do Hinário.

Outro Leitor expôs sua forma de pesquisa: “As lições devem fortalecer a congregação e a comunidade. Tal qual a atitude tomada pelo jornal The Christian Science Monitor, o enfoque do Leitor será o de discernir qualidades espirituais e também o de escutar para descobrir o que se faz necessário. Preparar uma reunião de quarta-feira desse modo requer esforço espiritual. Surgindo um impasse, Deus indica o caminho.”

Citações da lição da semana em curso não devem ser usadas. Certo Leitor certifica-se de que não usará antecipadamente referências da lição seguinte, lendo-a antes de preparar as citações para quarta-feira. Um dos Leitores de uma grande cidade do oeste dos Estados Unidos acrescentou: “Embora eu nunca use uma citação da lição da semana corrente, alguma afirmação que dela conste pode proporcionar-me o tópico para uma futura lição de quarta-feira. Mantenho uma lista de frases, com anotações de idéias. O trecho da lição pode ser o trampolim para uma idéia totalmente diferente, seguindo numa direção que a lição-sermão não enfatizou. Basicamente, o Leitor deve ser um praticista tanto para a comunidade como para a congregação, discernindo o ambiente mental, acalentando o bem que ali se encontra e reconhecendo o que precisa ser curado. Desse enfoque provêm lições estimulantes, originais, e que curam.”

[Excertos transcritos da coluna “Church in Action” do Christian Science Journal]

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