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Embora durante muitos anos eu tenha aceito a Ciência Cristã*...

Da edição de abril de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Embora durante muitos anos eu tenha aceito a Ciência Cristã Christian Science (kris'tiann sai'ennss) como verdadeira e lógica, certa vez, quando me encontrava sofrendo fisicamente, acreditei, sem o querer, que o sofrimento era real e poderoso. Acima de tudo eu ansiava por ser curado do mal-estar físico. Tratava-se de pequenas úlceras numa perna. No decurso de um ano pedi ajuda periodicamente a uma praticista da Ciência Cristã e obtive algum alívio, mas, durante aquele ano, nunca estive completamente livre daquele mal.

A praticista recomendou que eu estudasse numerosas citações da Bíblia, e de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. Foi-me dito que o estudo desses trechos ajudaria a conhecer-me a mim mesmo mediante uma melhor compreensão de Deus, mas isto não era exatamente o que eu queria fazer. Eu desejava ficar livre das úlceras e parecia que as citações pouco mais fariam do que evitar que eu pensasse numa perna ulcerada. Eu ainda estava por aprender que na Ciência Cristã o papel do paciente é ativo e não passivo.

Houve muitas outras coisas também que tive de aprender, inclusive o fato de que Deus está plenamente presente e é acessível agora mesmo. Como o homem é Seu reflexo, conhecê-Lo melhor era conhecer-me melhor. Comecei a escutar humildemente Deus em vez de tentar fazer com que Ele me ouvisse, e, o que me foi mais difícil, a aceitar a disciplina da obediência à lei de Deus, com a qual vencemos os sentidos materiais.

Certo dia, enquanto eu lia a lição bíblica do Livrete trimestral da Ciência Cristã, encontrei este trecho em Ciência e Saúde (p. 18): “Jesus de Nazaré ensinou e demonstrou a união do homem com o Pai, e por isso lhe devemos homenagem eterna. Sua missão foi tanto individual como coletiva. Executou bem a obra da vida, não só em justiça para consigo mesmo, senão por misericórdia para com os mortais — para mostrarlhes como fazer a deles, mas não para fazê-la por eles, nem para desobrigá-los de uma só responsabilidade.” Ponderando a última frase, perguntei: “Qual é a minha responsabilidade nesta obra de cura?” Então dei-me conta de que eu não tinha aceito nenhuma responsabilidade. Resolvi, porém, que isto não continuaria assim. Pedi à praticista que cessasse de orar por mim. Eu sabia que o trabalho em espírito de oração, por ela feito a meu favor, não podia ser privado de seu efeito curativo. Tomei a resolução de estudar e orar por mim mesmo a fim de ganhar uma consciência mais clara de meu relacionamento com Deus.

Em Provérbios lemos (4:7): “Com tudo o que possuis adquire o entendimento.” Não diz: “Com tudo o que possuis adquire a cura.” Compreender Deus perfeito e homem perfeito é o que promove a cura, pois capacita-nos a nos elevarmos acima do que é físico e do sentido mortal. Isaías assevera-nos (40:5): “A glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse.”

Duas semanas depois de começar meu próprio programa de oração e estudo, fiquei livre das úlceras. “A glória do Senhor” me havia sido revelada, e a evidência da doença cedera perante a Verdade. Essa foi a primeira, mas não a última vez em que entendi e senti haver tomado parte ativa na cura pela Ciência Cristã. Esta vitória causou grande impacto em minha vida e, por fim, capacitou-me a ajudar outras pessoas também.

Ao progredir espiritualmente dei-me conta de que não ficara livre antes das úlceras porque essa cura fora posposta pelo meu anseio de obter alívio na matéria. Sem pensar eu havia aceito o homem mortal como a realidade, o que fez com que parecesse ilusório o homem criado por Deus; e durante algum tempo sofri as conseqüências dessa crença. Contudo, graças aos esforços consagrados a compreender melhor a verdadeira identidade do homem fui despertado desse sonho e recebi minha cura.

Com a regeneração espiritual nossa vida pode alcançar novas altitudes quanto a significado e propósito, de modo que possamos concretizar o que o nosso coração deseja — expressar a perfeição que é Deus.


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