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Antes de relatar uma cura que tive mediante o estudo e a prática da Ciência Cristã,...

Da edição de dezembro de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Antes de relatar uma cura que tive mediante o estudo e a prática da Ciência Cristã, desejo manifestar minha gratidão por nossa querida Líder, Mary Baker Eddy. Impelindo-a seu amor pela humanidade, ela partilhou sua grande descoberta, a Ciência Cristã, por meio de seus escritos e estabeleceu igualmente o movimento da Ciência Cristã.

Há vários anos apareceu uma excrescência na parte interna de uma das minhas pernas, na região da virilha. A princípio, não levei a sério o problema, orando ocasionalmente a respeito dele, visto não representar desconforto real. Eu não estava seguindo a recomendação de nossa Líder tal como se acha consignada em Ciência e Saúde (p. 390): “Quando os primeiros sintomas da moléstia aparecem, refuta o testemunho dos sentidos materiais com a Ciência divina.” E continua: “Não permitas que pretensão alguma de pecado ou de doença se desenvolva no pensamento. Rejeita-a com a firme convicção de que é ilegítima, porque sabes que Deus não é o autor da doença, como não o é tampouco do pecado.”

Com o passar do tempo, tornei-me mais consciente do estado físico e, concomitantemente, a excrescência aumentou e causou desconforto. A Sra. Eddy afirma à página 420 de Ciência e Saúde: “Se os que estudam a Ciência não se curam com presteza, devem recorrer logo a um Cientista Cristão experimentado para ajudá-los.” Decidi, por fim, que eu me deixara levar havia demasiado tempo pelas correntezas da mente mortal. Telefonei a um praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe ajuda.

O praticista concordou em orar por mim, ressaltando que “cura é revelação” — revela que o homem, a imagem de Deus, só pode manifestar as qualidades de Deus, as quais nada incluem que seja discordante. O praticista solicitou que eu estudasse certos trechos encontrados na Bíblia e nas obras de autoria da Sra. Eddy. Disse também para eu não deixar de lado o estudo de Ciência Cristã simplesmente por ter pedido ajuda, mas para adentrar-me nele e trabalhar como se eu não a tivesse pedido.

No decorrer do ano e meio seguintes, adentrei-me realmente e estudei. Estive regularmente em contato com o praticista. Ainda assim, durante esse período os sintomas se tornaram mais agressivos. Havia a tentação de procurar meios materiais para aliviar a situação. Contudo, dei-me conta de que, como Cristo Jesus disse (Mateus 19:26): “Para Deus tudo é possível.” Continuei a afirmar que, por existir uma única Mente, perfeita, o homem como expressão da Mente, Deus, só pode expressar perfeição. Ambos, o praticista e eu, trabalhamos continuamente no reconhecimento da verdade a respeito do homem.

Certa quarta-feira à noite compareci a uma reunião de testemunhos numa filial da Igreja de Cristo, Cientista, da qual eu era membro. Ao tomar meu lugar, o sol poente brilhava através de uma janela na galeria. O sol iluminava parte da declaração feita por Jesus e inscrita na parede (João 8:32): “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Notei que a última linha desse versículo — “vos libertará” — não estava sendo iluminada pelo sol. Isso fez-me ver que é apenas ao conhecer a verdade — a verdade, não o erro, com respeito a qualquer situação — que nos tornamos livres.

Disso resultou uma virada no caso. Embora a evidência física tivesse se tornado ainda mais agressiva, resolvi não enfocar o erro, mas reconhecer apenas a verdade de Deus perfeito e homem perfeito. A base dessa maneira de pensar encontra-se em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany de autoria da Sra. Eddy (p. 210): “Queridos Cientistas Cristãos, conservai vossas mentes tão cheias de Verdade e Amor, que o pecado, a doença e a morte nelas não possam penetrar. Claro está que nada pode ser acrescentado à mente já cheia. Não há porta por meio da qual o mal possa entrar, e nenhum espaço que o mal possa encher numa mente repleta de bondade.”

Àquela altura de meu progresso fui eleito Primeiro Leitor de nossa igreja filial. Debati esse assunto com minha esposa para ver se eu aceitaria o cargo em vista de que ainda não havia feito a demonstração sobre o problema físico. Ela ressaltou que, se eu declinasse de servir, estaria aceitando a sugestão de que havia coisa tal como incurabilidade. Com gratidão, acedi em ocupar o posto. Dessa atividade resultou que despendi ainda mais tempo no estudo diário da Bíblia e das obras de nossa Líder.

Certo dia, enquanto me banhava, a excrescência simplesmente se desprendeu. Em pouco tempo a pele retornou a seu estado normal e minha cura ficou completa.

Conquanto minha gratidão por essa cura seja ilimitada, o fato de que obtive maior compreensão de Deus e do relacionamento do homem com Deus é particular motivo de júbilo. As palavras em Êxodo 20:16 ordenam-nos a não dar falso testemunho contra o nosso próximo. Se consideramos aos outros, bem como a nós mesmos, como algo menos do que idéias perfeitas do único Deus perfeito, estamos, num certo sentido, violando esse nono mandamento. Qualquer pensamento material a respeito do homem não passa de um ponto de vista mortal que nada tem a ver com o homem criado por Deus, pois em verdade o homem não é mortal, mas imortal.

Pela útil ajuda do praticista e o terno apoio de minha esposa, sou muitíssimo grato.


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