Desde 1959, quando fui acometida de sério mal cardíaco e os médicos me mandaram para casa a fim de aí morrer, tenho confiado em Deus por intermédio da Ciência Cristã. Deus curou-me do mal cardíaco e aprendi que Seu amor sempre esteve comigo.
Quando fiquei viúva e passei a morar sozinha, tive grande sentimento de perda. Por isso, voltei-me para Deus, ansiosa por alcançar maior compreensão espiritual, tanto de Deus como de Sua idéia, o homem. Trechos da Bíblia e de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, que eu ponderava, deram-me a fortaleza para continuar. No entanto, ainda tinha muito a superar, e um bondoso praticista da Ciência Cristã deu-me a ajuda solicitada. Pouco a pouco consegui paz.
Uma de minhas filhas, que também se achava sozinha e tinha de sustentar dois filhas, precisava de emprego. Encontrou-o em outro Estado do país. Naquela ocasião pareceu-nos sábio juntar nossos recursos, vender minha residência e comprarmos outra casa nas proximidades do seu novo local de trabalho. Houve um bocado de controvérsia a respeito desse passo; teve gente que nos deu conselhos e nos preveniu das dificuldades que encontraríamos. Novamente pedi a assistência devotada do praticista e fiquei atenta à orientação divina. Embora minha filha e eu tivéssemos tido de enfrentar muitos relatos adversos a respeito do mercado imobiliário, ative-me à verdade de que, se permanecêssemos atentas, Deus haveria de nos orientar. Minha casa foi rapidamente vendida, e conseguimos comprar outra em apenas três semanas. Deus esteve conosco o caminho todo.
Outra bênção pela qual sou grata deu-se na época do dia de Ação de Graças. Dois dias antes desse dia, estávamos todos alegremente planejando passar o fim de semana na casa de meu filho (uma viagem de 300 quilômetros). Levei um tombo. Imediatamente declarei: “Não, isto não pode acontecer. Deus não conhece acidentes.” Consegui ir para a cama. Então telefonei a um praticista e lhe pedi ajuda. Falei-lhe do problema e de quão desapontados ficariam meus netos se não conseguíssemos realizar a viagem. O praticista disse que oraria por mim; e animou-me a sentir a liberdade de viajar, sabendo que Deus estava conosco. Fomos à casa de meu filho. Um dia após o de Ação de Graças minha cura das conseqüências da queda estava completa. Tivemos uma bela visita e a viagem de volta foi feita a salvo. Sou grata por essa cura.
Mais recentemente tive motivo adicional de me sentir grata pelo que tenho aprendido na Ciência divina. Durante dois meses fiquei na casa de uma amiga que estava enferma e cuidei dela. Tive prazer em fazêlo. No entanto, descurei-me de afirmar que não se pode vir a sofrer como resultado de uma boa ação feita a outrem. A Sra. Eddy indica essa necessidade na alegoria do processo judicial em Ciência e Saúde (pp. 430–442). À página 435 acha-se esta declaração precisa: “Velar junto ao leito de dor no exercício de um amor que é o ‘cumprimento da lei’ — fazer ‘aos outros como quereis que os homens vos façam’ — não é infringir a lei, porquanto nenhuma exigência, quer humana, quer divina, justifica se castigue um homem por proceder consoante ao direito.”
Cerca de duas semanas após retornar para minha própria casa, despertei certa manhã por volta das duas horas. Dormir e repousar pareciam impossíveis. Enquanto tentava acalmar-me, ocorreu-me telefonar ao praticista que me ajudara antes. Quando ele atendeu, contei-lhe o que estava errado e disse-lhe que me era difícil respirar. Ele concordou em dar-me tratamento pela Ciência Cristã. Duas noites após tive tal dificuldade em mover-me que nem sequer consegui telefonar ao praticista. Minha neta foi quem lhe telefonou. Após recordar-me de minha progenitura espiritual e de quem eu realmente era — filha de Deus — disse ele que oraria por mim imediatamente.
Continuei a receber a ajuda do praticista durante quase um ano. Referências foram estudadas, as quais me foram muito úteis, inclusive estas da Bíblia: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” (Salmos 57:1); e: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos” (Salmos 40:1,2).
A princípio eu não conseguia sair da cama e alimentar-me sozinha. Depois, na medida em que fazia progresso, deixei da cadeira de rodas e passei a usar apenas um aparelho ortopédico de apoio. Por fim, consegui alimentar-me sozinha, comparecia à igreja utilizando o aparelho ortopédico para nele me apoiar e servia-me de uma bengala em casa. Finalmente a cura total ocorreu, e dispensei o aparelho ortopédico e a bengala, passando a caminhar livremente.
É impossivel expressar em palavras quão grata sou a Deus por esta cura e pela clara compreensão que o praticista teve da perfeição do filho de Deus. Também sou grata por minha família, a qual me ajudou a ater-me às verdades espirituais que aprendemos em nosso estudo diário de Ciência Cristã.
Syracuse, Nova Iorque, E.U.A.
