Uma estrada sinuosa nas montanhas da Serra Nevada, na Califórnia, ladeada por altos pinheiros e que levava em direção à nossa cabana, mostrou-se valiosa em auxiliar-me a demonstrar certa verdade metafísica.
No princípio, sempre que saía da cabana, visando dirigir-me à vila mais próxima, eu me voltava invariavelmente para a direção errada. Costumava pensar: “A vila fica nesta direção, sei que fica.” Mas, logicamente, nunca acertava! Só depois de permitir à razão superar a ilusão é que eu tomava a direção correta. Aquela direção ainda me parece a errada, mas não me deixo mais enganar pelas aparências. Agora sei o caminho porque o comprovei muitas vezes.
Sem dúvida, a humanidade está sendo constantemente tentada a confiar no sentido físico, a esperar da matéria alguma indicação quanto ao passo seguinte a dar. Mas a matéria, ou melhor, a mente mortal, nunca é digna de confiança, pareçam seus indícios bons ou maus. Se a pessoa não está alerta às sugestões dessa mente carnal, pode ela deixar temporariamente de vislumbrar a direção terna e infalível de Deus: “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele.” Isaías 30:21.
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