Certa pergunta surpreendente em Miscellaneous Writings de autoria da Sra. Eddy chamou a minha atenção, logo de início, quando comecei a estudar Ciência Cristã, há muitos anos. É a seguinte (p. 52): “Se esta vida é um sonho que não se desvanece com a morte, mas que apenas muda, se alguém se cansa de viver, por que não se suicidar?” E era justamente o suicídio o que eu estava considerando como o modo de resolver todos os problemas que me pareciam tão reais naquela época — inclusive o abuso do álcool. No início da Segunda Guerra Mundial, pensei que servir nas Forças Armadas me ajudaria a corrigir o hábito de beber, que já durava alguns anos. Mas logo descobri que, ao invés de curar o vício, contribuiu para que este piorasse.
Estudei nas obras da Sra. Eddy alguns trechos em que fala sobre o suicídio. Uma frase se me destacou em particular, em resposta à pergunta anteriormente citada. Escreve (Mis., p. 53): “Suicidar-se para fugir ao problema não é resolvê-lo.” Compreendi que, em vez de resolver meu problema, fugir dele seria complicá-lo de vez. Também percebi que sabia muito pouco a respeito de Deus, da Vida e de Sua eternidade. Enquanto estudava, notei que a Sra. Eddy usa com freqüência a expressão “aqui ou no além” em suas obras. Agora via que o momento e o método de resolver o problema deviam ser olhados do ponto de vista da Vida, não da morte, pois a Vida está presente aqui e não só no além. Ao ver que o suicídio não era a solução, senti um vigor que nunca tinha sentido e, através do estudo e da oração, fui libertado rápida e permanentemente do desejo por álcool e fumo. O impulso ao suicídio também me deixou.
Nos muitos anos que se seguiram à cura, fui extremamente abençoado. Minha família e eu tivemos oportunidades incontáveis de provar quão prática é a Ciência Cristã.
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